Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
você também? Então prepare-se para entender melhor<br />
esse conceito, descobrir os diferentes tipos de <strong>cultura</strong><br />
<strong>organizacional</strong> – e poder encontrar o que melhor<br />
se encaixa na sua empresa –, conhecer empresas que<br />
têm muito a ensinar quando o assunto é <strong>cultura</strong><br />
<strong>organizacional</strong> e saber qual é o caminho que você<br />
precisa percorrer para ter uma <strong>cultura</strong> <strong>organizacional</strong><br />
forte o bastante para ajudar a aumentar suas<br />
vendas, diminuir a rotatividade em sua equipe, motivar<br />
os colaboradores a darem sempre seu melhor e<br />
ver todos os indicadores melhorando gradualmente.<br />
Depois de ler esta reportagem e colocar os ensinamentos<br />
dela em prática, com certeza a história de<br />
Mariana e Carlos não será um espelho da sua.<br />
Foto: Divulgação<br />
Definindo uma <strong>cultura</strong> <strong>organizacional</strong> forte<br />
Definir uma <strong>cultura</strong> <strong>organizacional</strong> forte parece ser<br />
uma tarefa divertida. Tanto as respostas dadas pelos<br />
participantes da pesquisa conduzida por John Graham<br />
quanto as definições apresentadas por outros especialistas<br />
partem de comparações simples de serem<br />
compreendidas. E, de tão simples, elas são poderosas...<br />
“A <strong>cultura</strong> <strong>organizacional</strong> pode ser comparada a<br />
forças naturais como ventos e ondas, que estão lá no<br />
fundo e às vezes passam despercebidos, às vezes são<br />
óbvios. Feita de respostas instintivas, repetitivas e<br />
emocionais, a <strong>cultura</strong> de uma empresa é a coleção de<br />
padrões de comportamento, pensamento, sentimentos<br />
e crenças autossustentáveis que determinam a<br />
forma como as coisas são feitas naquela organização”,<br />
explica Jon R. Katzenbach, fundador do Katzenbach<br />
Center at Strategy&, um centro de excelência nas<br />
áreas de <strong>cultura</strong> <strong>organizacional</strong>, liderança, organização<br />
informal e motivação.<br />
“A <strong>cultura</strong> é como os tendões e ligamentos que<br />
sustentam o corpo e permitem que você execute<br />
suas tarefas no dia a dia da melhor maneira possível”,<br />
declarou um participante da pesquisa comandada<br />
pelo professor da Duke University; outro seguiu uma<br />
linha de raciocínio parecida e declarou: “A <strong>cultura</strong> é<br />
como a partitura de uma música em uma orquestra.<br />
Você pode ter os melhores músicos, mas, se eles não<br />
estiverem tocando no mesmo compasso, sua apresentação<br />
será um fracasso. É o balanço delicado de<br />
fazer com que as pessoas estejam todas na mesma<br />
sintonia.”<br />
Em outras palavras, uma <strong>cultura</strong> forte e efetiva<br />
ajuda os colaboradores a caminharem em uma mesma<br />
direção. E, por isso mesmo, não é importante<br />
apenas para os sócios e para os profissionais que<br />
ocupam cargos de gerência ou para o marketing, mas<br />
Jon R. Katzenbach<br />
“A <strong>cultura</strong> <strong>organizacional</strong> pode ser comparada a forças naturais como ventos e ondas, que<br />
estão lá no fundo e às vezes passam despercebidos, às vezes são óbvios. Feita de respostas<br />
instintivas, repetitivas e emocionais, a <strong>cultura</strong> de uma empresa é a coleção de padrões de<br />
comportamento, pensamento, sentimentos e crenças autossustentáveis que determinam a forma<br />
como as coisas são feitas naquela organização.”<br />
Jon R. Katzenbach<br />
é fundamental também para quem leva a empresa<br />
para frente dia após dia – do vendedor à diretora de<br />
marketing, passando pelos profissionais da equipe<br />
de RH, do financeiro e assim por diante.<br />
“O que é preciso para construir uma empresa duradoura?”<br />
Jim Collins, um dos maiores gurus da administração<br />
do mundo e autor de best-sellers como Empresas feitas<br />
para durar (Ed. HSM), diz que essa é a pergunta que<br />
mais desperta sua curiosidade. Segundo ele, foi ela,<br />
aliás, que o aproximou de Jorge Paulo Lemann, Marcel<br />
Telles e Beto Sicupira, os empreendedores brasileiros<br />
que são sócios da 3G Capital, empresa de private<br />
equity que controla marcas como Heinz, AB<br />
Inbev e Lojas Americanas. Afinal, segundo Collins,<br />
os três, em seu dia a dia de trabalho, também refletem<br />
profundamente sobre a questão e se preocupam em<br />
respondê-la, na prática, na forma como comandam<br />
seus negócios.<br />
vendamais.com.br - MAIO-JUNHO 2017 41