Mundo automóvel TOYOTA GT86 BLACK TOUCH EDITION TOY STORY
Depois de anos de falta de adrenalina, a emoção regressou à Toyota em 2012 com o GT86. Até porque, com a cessação da produção dos modelos Celica e MR2, a marca japonesa ficou sem um verdadeiro “puro-sangue” no seu line-up. Mas tudo mudou há oito anos, quando a Toyota apresentou ao mundo o GT86, coupé desenvolvido em colaboração com a Subaru (o modelo desta chama-se BRZ), que trouxe de uma volta uma configuração inaugurada em 1965 com o Sports 800: motor Boxer na frente; tração traseira. Hoje, o GT86 não é único desportivo da Toyota, uma vez que, no ano passado, foi lançado o GR Supra. Mas é, seguramente, dos mais eficazes e divertidos automóveis que já conduzimos. Número da sorte A escolha dos dois algarismos que sustentam a designação deste coupé não foi fruto do acaso. Embora, esteticamente, tenha algumas parecenças quer com o 2000 GT de 1967, quer com o Celica de 1999, o GT86 (cuja designação interna é 086A) inspirou-se no Corolla Levin (Corolla GT Coupé em Portugal), também conhecido pelo ÁGIL, EFICAZ E, SOBRETUDO, DIVERTIDO. MUITO DIVERTIDO. O GT86, QUE TROUXE, EM 2012, A EMOÇÃO DE VOLTA À TOYOTA, PARECE (E É) UM BRINQUEDO SAÍDO DE UMA HISTÓRIA COM FINAL FELIZ. EQUIPADO COM MOTOR BOXER ATMOSFÉRICO DE 2,0 LITROS COM 200 CV, QUE SÃO TRANSMITIDOS ÀS RODAS TRASEIRAS POR INTERMÉDIO DE UMA CAIXA MANUAL DE SEIS VELOCIDADES (EXISTE UMA OPÇÃO AUTOMÁTICA), ESTE COUPÉ FOI LIGEIRAMENTE ATUALIZADO EM 2017. ATÉ PORQUE, EM EQUIPA QUE GANHA, NÃO SE MEXE por Bruno Castanheira seu nome de código: AE86. E a preponderância do número 86 é tal, que quer o diâmetro quer o curso dos cilindros têm 86 mm. Mais: o diâmetro interior <strong>das</strong> duas saí<strong>das</strong> de escape mede exatamente... 86 mm. As alterações de detalhe efetua<strong>das</strong> no exterior do GT86 não foram introduzi<strong>das</strong> para criar uma aparência diferente. Pelo contrário, servem para fazer evoluir o seu visual de créditos firmados, fazendo-o amadurecer e exibindo um estilo desportivo ainda mais acentuado. Assim, a grelha ganhou largura e passou a ocupar uma posição mais baixa, o rebordo inferior do para-choques dianteiro, com aletas integra<strong>das</strong>, ficou mais pronunciado, o “nariz” deste desportivo foi rebaixado e as óticas foram alvo de um acerto. De perfil, as jantes de 17” com 10 raios ganharam um acabamento metalizado escuro, mantendo-se a antena estilo “barbatana de tubarão” no tejadilho. Quanto à traseira, onde se destacam as duas saí<strong>das</strong> de escape integra<strong>das</strong> no difusor e o defletor na tampa da mala, apenas os grupos óticos sofreram um “toque”. Do leque de cores disponíveis para a carroçaria, a cor cinza “Magnetite” (€500) é a novidade. www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Abril I 2020 87