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Os famosos trabalhos da antiga Babilónia — suas muralhas, templos, jardins suspensos e
grandes canais — foram realizados pela mão escrava, principalmente entre os prisioneiros de
guerra, o que explica o tratamento desumano que receberam. Essa força de trabalho incluía
igualmente muitos cidadãos da Babilónia e de suas províncias que tinham sido vendidos como
escravos por causa de crimes ou problemas financeiros. Era um costume corrente que os próprios
homens oferecessem a si mesmos, esposas e filhos como caução relativa a dívidas, julgamentos
legais ou outras obrigações. No caso de não-cumprimento, as pessoas entregues como garantia
eram vendidas como escravas.
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Os costumes dos escravos na antiga Babilónia, ainda que possam parecer inconsistentes para
nós, eram rigorosamente regulados pela lei. Por exemplo, um escravo podia ter sua própria
propriedade e até outros escravos sobre os quais seu amo não tinha qualquer direito. Escravos
casavam-se livremente com não-escravos. Filhos de mães livres eram livres. A maioria dos
comerciantes da cidade eram escravos. Muitos destes formavam sociedade com seus amos e
eram ricos de pleno direito.
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Entes imaginários do gnosticismo.