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Revista eMOBILIDADE+ #01

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

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TIC(S) DE MOBILIDADE<br />

Nem MaaS, nem meio MaaS?<br />

não resulta nada óbvia do cruzamento é aqui que entra o “detalhe técnico”<br />

daquilo que os operadores podem dispensar<br />

com a expectativa / disponibili-<br />

os operadores: no estágio atual, não<br />

da integração do MaaS Provider com<br />

dade que os clientes têm para pagar. consegue ser feita à velocidade que<br />

O modelo só descola se houver uma um unicórnio dos grandes precisa<br />

massificação, e uma grande massificação.<br />

O que torna críticas algumas futuro menos imediato, o movimento<br />

para levantar voo. Será que, num<br />

das coisas que foram ficando ditas: MaaS encontrará caminhos alternativos<br />

que evitem estas integrações de-<br />

a substituição do carro para libertar<br />

orçamento familiar, a capacidade negocial<br />

sobre as comissões bancárias e para um próximo artigo...<br />

masiado morosas? Isso ficará também<br />

a integração de um leque diversificado Mas ainda não estão esgotadas<br />

de operadores, para que as necessidades<br />

de mobilidade sejam preenchidas pública. Talvez não com um ver-<br />

todas as vias, há sempre a iniciativa<br />

de A a Z.<br />

dadeiro MaaS, mas com um “meio<br />

É o eterno dilema do ovo e da galinha. MaaS”, algo que estenda o conceito<br />

Sem serviço não há clientes e sem da multimodalidade do transporte<br />

clientes não há serviço. Para quebrar coletivo a outros meios de mobilidade.<br />

Um agente facilitador e indutor<br />

este impasse, na dimensão do que se<br />

está a falar, é necessária uma disponibilidade<br />

brutal de capital. O que não “revolucionária” de substituir o velho<br />

da mudança, embora sem a ambição<br />

será um problema... se pudermos estar e fiel automóvel. Ainda não é o conceito<br />

na sua versão mais pura, mas<br />

a falar de um “unicórnio”, de preferência<br />

um unicórnio dos grandes! já não é nada mau, e será uma boa<br />

Para ser uma empresa deste tipo, que forma empregar o dinheiro público,<br />

vale muito dinheiro porque os investidores<br />

que nela põem muito dinheiro des e externalidades.<br />

com muitas e virtuosas internalida-<br />

acham que ela ainda vai valer ainda Assim haja engenho e arte (mais<br />

mais dinheiro, é imprescindível que visão e coragem...) para que esta boa<br />

possa crescer a um ritmo alucinante. E ideia floresça. +<br />

30 e-MOBILIDADE<br />

MANUEL RELVAS<br />

Formação em Engenharia Eletrotécnica e percurso na área das Tecnologias de Informação, iniciada<br />

na docência universitária e investigação/desenvolvimento de soluções tecnológicas para transportes.<br />

Evolução para a gestão empresarial, tanto em ambiente de start-up como de grandes organizações,<br />

assumindo responsabilidades de direção e administração com pelouros nas áreas de desenho de<br />

oferta, pré-venda, venda, gestão de contas e marketing. Intervenção atual como consultor independente,<br />

colaborando com Operadores, Gestores Intermodais e Autoridades de Transportes na<br />

definição e implementação de soluções tecnológicas de suporte à gestão da mobilidade de pessoas.<br />

(Linkedin: pt.linkedin.com/in/mrelvas).

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