Revista eMOBILIDADE+ #01
A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.
A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.
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A OFERTA DE TRANSPORTE<br />
PÚBLICO É INSUFICIENTE<br />
Se pretendemos, e considero que<br />
devemos pretender, alterar a atual<br />
situação de aumento contínuo da<br />
utilização do automóvel privado,<br />
então devemos começar por<br />
compreender bem que realidades<br />
pretendemos alterar<br />
alterar a atual situação<br />
de aumento contínuo<br />
da utilização do automóvel<br />
privado, então<br />
devemos começar por<br />
compreender bem que<br />
realidades pretendemos<br />
alterar. Importa<br />
também compreender<br />
que uma medida que<br />
possa fazer sentido para<br />
as áreas metropolitanas<br />
pode não ser adequada às comunidades intermunicipais<br />
ou a cidades de menor dimensão, em particular àquelas de<br />
menor densidade populacional onde se torna excessivamente<br />
caro oferecer transporte público convencional, com elevadas<br />
frequências e comodidades modernas.<br />
Nas áreas metropolitanas há que restringir ativamente o uso<br />
do automóvel privado, em particular nas viagens obrigatórias,<br />
isto é, nas deslocações casa-trabalho e casa-escola. Estas<br />
restrições poderão ser físicas e económicas. As segundas têm a<br />
vantagem de gerarem simultaneamente fundos para investir e<br />
operar mais e melhores transportes públicos. Complementarmente,<br />
deverão ser fomentadas deslocações em modos ativos<br />
ou em transporte público nas viagens a realizar por outros<br />
motivos. Já fora das áreas metropolitanas, face à grande<br />
dispersão geográfica verificada nos sistemas de atividades,<br />
as soluções deverão ser de outro tipo, focando-se nomeadamente<br />
no reforço da oferta através de soluções flexíveis de<br />
transporte público e de desincentivo físico e económico do<br />
uso do automóvel.<br />
Tal como referi antes, estas medidas deverão a mais longo<br />
prazo ser combinadas com outras no domínio do planeamen-<br />
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