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Revista eMOBILIDADE+ #01

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

A revista eMobilidade + Dedica-se, em exclusivo, à mobilidade de pessoas e bens, nos seus vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial e marítimo), conferindo deste modo espaço aos mais proeminentes “stakeholders” do setor, sejam eles indivíduos, empresas, instituições ou entidades académicas.

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MOBILIDADE<br />

É mais difícil “canalizar” elevados<br />

fluxos de pessoas entre origens e<br />

destinos, o que, por sua vez,<br />

dificulta a operação de sistemas<br />

de transporte eficientes, como<br />

por exemplo os modos de transporte<br />

de base ferroviária<br />

(fuel cell), podemos vir a<br />

assistir no futuro a vários<br />

anos de coexistência de<br />

ambas as tecnologias<br />

quando a oferta comercial<br />

de veículos deste tipo<br />

tiver aceitação de mercado<br />

em termos de preço<br />

e de facilidade de acesso<br />

ao combustível. Para já,<br />

a eletrificação das frotas<br />

automóvel através de veículos<br />

a bateria parece ser a tendência de curto e médio prazo.<br />

Desta forma, penso que é demasiado cedo para se responder<br />

a esta questão de forma inequívoca, uma vez que em paralelo<br />

com os avanços das soluções movidas a hidrogénio, também<br />

a indústria das baterias, das soluções e das redes de carregamento<br />

estão a ter desenvolvimentos rápidos de relevantes<br />

para que os veículos elétricos com bateria se afirmem como<br />

alternativa.<br />

tomóvel elétrico a baterias seja a única solução para descarbonizar<br />

o setor dos transportes. Há fabricantes automóveis que<br />

o têm expressado claramente. Outros, têm dando prioridade<br />

ao desenvolvimento de veículos a hidrogénio (fuel cell). Contudo,<br />

esta parece não ser uma solução comercial imediata, ou<br />

de curto prazo, apesar do seu potencial. Acredito assim que,<br />

com os investimentos em curso na produção de hidrogénio<br />

e no desenvolvimento dos veículos de pilha de combustível<br />

O transporte marítimo vê as emissões crescerem (menos<br />

em 2020, devido à pandemia) e as previsões futuras não são<br />

animadoras. Como pode o transporte marítimo «navegar»<br />

para a sua descarbonização?<br />

Nesta indústria os desafios são enormes uma vez que a<br />

autonomia dos navios em navegação é um aspeto central.<br />

Assumindo o transporte marítimo no sentido mais amplo, há<br />

que referir que, por exemplo, a indústria de cruzeiros já deu<br />

um passo muito importante com a construção de inúmeros<br />

navios a gás. É um contributo relevante para a redução das<br />

emissões, embora insuficiente. Também em ligações short sea<br />

de mercadorias, o gás é uma solução já testada com algum<br />

êxito. Não são soluções de emissão zero, mas são um passo<br />

relevante na redução das emissões.<br />

Por outro lado, em ligações de passageiros, e em algumas<br />

e-MOBILIDADE 47

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