z o o t e c n i a(depósito), o sistema proposto possibilitou melhores resultadosde conservação, não havendo perdas significativasde umidade nas folhas até o quarto dia (Porto etal., 2011) e comprometimento no desempenho do bichoda-seda(Porto et al., 2010).Diante das informações apresentadas e dando continuidadeao estudo dessa técnica, propôs-se avaliação detalhadados componentes da amoreira relacionados à qualidade doalimento para o bicho-da-seda e obtidos após o processode armazenagem dos ramos em depósito e no sistema decobertura e imersão, por diferentes períodos.Gráfico 1 – Porcentagem de umidade no ramo fresco de amoreirae após armazenamento, no depósito de ramos (DR – 24 horas) e nosistema de cobertura e imersão (C/I) por diferentes períodos. Letrasdistintas indicam diferenças significativas pelo teste de Tukey (P
z o o t e c n i acortado no sentido longitudinal, com 32 cm de largura, 55cm de comprimento e 16 cm de altura. O tecido foi fixadona sua posição superior à parede interna da sirgaria, demodo a formar uma cortina estendida sobre os ramos, cobrindo-osaté o piso. Por meio de pulverização com água(20 litros/pulverização) em três momentos do dia (8h, 12he 16h), utilizando-se pulverizador costal, manteve-se o tecidoúmido, porém sem escorrimento de líquido.Nos tratamentos, foi utilizada quantia superior deramos (acima de 15), sendo as amostragens obtidas dointerior dos feixes, com o objetivo de minimizar os errosexperimentais decorrentes da maior exposição dosramos periféricos a fatores como temperatura, umidadee luz no ambiente de armazenamento.Foram coletadas, ainda, aproximadamente 600 gramasde folhas frescas no primeiro dia e 300 gramas de folhassecas (em estufa) após os períodos de 24 horas (do depósitode ramos e do sistema de C/I), 48 horas (do sistema deC/I), 72 horas (do sistema de C/I) e 96 horas (do sistemade C/I) de armazenamento. Esse material foi colocado emsaco plástico etiquetado e enviado, em caixa térmica, parao Laboratório de Bromatologia da Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia, Unesp/Botucatu (SP), para realizaçãodas análises bromatológicas das folhas.A temperatura e a umidade relativa do ar no depósito deramos, na sirgaria e sob cobertura foram monitoradas duasvezes ao dia (8h e 16h) em todo o período experimental,utilizando-se termo-higrômetro. Os valores obtidos foramapresentados e discutidos no item Resultados e Discussão.A qualidade da amoreira foi avaliada em função daporcentagem de umidade no ramo, na folha e no caule.Na folha, além da porcentagem de umidade, foram avaliadosa perda de água e o teor de nutrientes.O delineamento experimental adotado foi o inteiramentecasualizado com seis tratamentos e seis repetições.As variáveis foram submetidas ao teste F e as médias, comparadaspelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.Resultados e DiscussãoConsiderando a importância da umidade nos processosde conservação de plantas e na dieta do bicho-daseda(Paul et al., 1992; Rahmathulla et al., 2006),optou-se pela análise desse elemento na planta como umtodo, avaliando-se ramo, folha e caule. No Gráfico 1, estãoilustrados os valores médios de umidade no ramo deamoreira, em condição natural (fresco) e após armazenamentoem sistemas e períodos diferentes.A umidade nos ramos armazenados no sistema decobertura e imersão por até 48 horas não variou emrelação aos ramos frescos. Para os demais tratamentos,houve diferenças significativas, com valores médios deumidade inferiores aos ramos do início do experimento.Nos ramos mantidos em depósito, a porcentagem deumidade foi inferior àquela obtida para ramos armazenadosno sistema de cobertura e imersão por 24 horas,não variando em relação aos demais tratamentos. Portoet al. (2011) não observaram, no entanto, variação significativana porcentagem de umidade no ramo de amoreira,quando compararam o sistema de depósito (66,08%)com o sistema de cobertura e imersão (70,67%) no períodode armazenamento de 24 horas.0Nos ramos mantidos no sistema de depósito (24 horas)e no sistema de cobertura e imersão por até 48 horas,não houve variação significativa de umidade na folha emrelação ao material fresco. Os menores valores foram obtidospara ramos armazenados por 96 horas no sistemade cobertura e imersão, tanto em relação às folhas frescasquanto em relação aos demais tratamentos. Comparandoos dois sistemas, nos ramos armazenados por até 72 horassob cobertura e imersão, a porcentagem de umidadena folha não variou significativamente em relação ao sistemaconvencional, resultado que representa vantagemno que se refere ao tempo de armazenamento. Porto etal. (2011) também não observaram variação significativana porcentagem de umidade na folha de amoreira pararamos armazenados em depósito de ramos e no sistemade cobertura e imersão por período de 24 e 48 horas.Na Sericicultura, a porcentagem de umidade na folhade amoreira está automaticamente associada com asnecessidades da lagarta do bicho-da-seda. Folhas comteor de umidade próximo a 75% são consideradas ideaispara a alimentação das lagartas de Bombyx mori L.(Chowdhary, 1996), ao passo que, para teores abaixode 60%, sua utilização não é recomendada (Paul etal., 1992). No caso dos dados apresentados (Gráfico 2),embora os valores que mais se aproximaram do idealtenham sido aqueles obtidos de folhas armazenadas nosistema de depósito e no sistema de cobertura e imersãopor até 48 horas, nenhum deles foi inferior a 60%, o quenão torna imprópria a utilização desses materiais.O caule é outro componente do ramo que, além dafunção de sustentação, é o canal que liga as partes daplanta, possibilitando a troca de nutrientes e água entreraízes e folhas através dos sistemas vasculares. A porcentagemde umidade no caule de amoreira em função dacondição do material (fresco ou após armazenamentoem sistemas e períodos) está ilustrada no Gráfico 3.Apenas nos caules armazenados por 24 horas no sistemade cobertura e imersão, a porcentagem de umidadenão variou em relação ao material fresco, superando osdemais tratamentos.c r m v s p . g o v . b rmv&z21
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