z o o t e c n i alocal de coletatempo dearmazenamentodepósito de ramos sob cobertura e imersão SirgariaT (ºC) UR (%) T (ºC) UR (%) T (ºC) UR (%)0 horas 26,00 75,50 26,00 90,50 29,50 60,5024 horas 25,50 85,00 26,00 94,00 27,00 67,5048 horas 26,00 83,00 26,00 91,00 27,50 66,0072 horas 25,50 81,00 25,50 81,00 28,50 61,5096 horas 28,00 72,50 24,00 91,00 28,00 67,50Média ±desvio-padrão26,20±1,04b*79,40±5,24B25,50±0,87b89,50±4,95A28,10±0,96a64,60±3,36C* Médias seguidas de letras distintas, minúsculas para temperatura e maiúsculas para umidade relativa, indicam diferenças significativas pelo teste de Tukey (P
z o o t e c n i aem relação às folhas frescas. Entre os dois sistemas, aperda de umidade na folha foi superior apenas quandoos ramos foram armazenados no sistema de cobertura eimersão por 96 horas.Tomando como referência a informação de que perdasde umidade superiores a 10% tornam a folha de amoreiraimprópria para alimentação das lagartas de Bombyx moriL. (Benchamin & Nagaraj, 1987), observa-se que somentepara ramos armazenados no sistema de cobertura eimersão por 96 horas esse limite foi ultrapassado, com perdasuperior a 12% (12,50%). Porto et al. (2011) observaram parafolhas de amoreira provenientes de ramos cobertos com tecidoúmido e com as bases imersas em água boas condiçõesde alimentação quanto à umidade até o quarto dia de armazenamento,com perda de 8,63% de água.Assim como demonstrado para porcentagem de umidadena folha (Gráfico 2), para matéria seca, apenas nostratamentos onde os ramos foram armazenados no sistemade cobertura e imersão por 72 e 96 horas houve variaçãosignificativa, porém, nesse caso, de forma inversa,com valores médios superiores (Tabela 2).Quanto aos nutrientes, é relatado que após o corte eno período de armazenamento da amoreira são iniciadosprocessos degradativos, onde as proteínas são quebradasem aminoácidos e os carboidratos em açúcares (Hanadae Watanabe, 1986; NARASIMHAMURTY etal., 1987). Pelos dados apresentados neste estudo (Tabela2), não se observam, no entanto, variações nos teoresde PB, EE e MM entre folhas de amoreira armazenadasnos diferentes sistemas, bem como em relação às folhasfrescas, mesmo para o período de armazenamento de96 horas, resultados esses promissores, quando se procurasistemas eficientes de conservação por períodosmais longos de armazenamento. Também Muniraju etal. (2000a; 2000b) observaram alto conteúdo de proteínae açúcares em folhas de amoreira conservadas emtratamentos úmidos (tecido e areia úmida), por períodomáximo de 12 horas.Frente aos resultados obtidos, perspectivas favoráveisse abrem quanto ao uso da técnica proposta. O aumentono período de armazenamento, sem perda substancial daqualidade, possibilitaria que o produtor fizesse um manejoalimentar programado, podendo escolher um dia estratégicoda semana para a colheita e armazenagem dos ramos,com um tempo maior de utilização, racionalizando o usoda mão de obra. Cabe ressaltar, no entanto, que vários fatoresdevem ser ainda equacionados, como a exigência demaior espaço para armazenamento, adequação das instalações,custos em relação ao sistema convencional, uso denovos materiais e produtos, diferentes manejos etc. Tornaseclaro, portanto, que novas investigações são necessáriaspara se obter respostas seguras quanto à viabilidade técnicae econômica da aplicação deste sistema.ConclusãoA qualidade da amoreira, em relação à umidade ecomposição de nutrientes na folha, é mantida em condiçõesapropriadas para alimentação do bicho-da-sedatanto nos ramos armazenados em depósito quanto nosistema de cobertura e imersão por até 72 horas.ReferênciasAWAD, M.; CASTRO, P. R. C. Introdução à fisiologia vegetal. São Paulo: Nobel, 1992.177p.BENCHAMIN, K. V.; NAGARAJ, C. S. Silkworm rearing techniques. In: JOLLY, M.S. Appropriatesericulture techniques. Mysore: I.C.T.R.E.T.S., 1987. p.63-106.CHOWDHARY, S. K. 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