I S E M I N Á R I OPROCEDIMENTOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO1 Apicultura2 Estabelecimentos de Aquicultura3 Associações de Criadores e Entidades de Registro Genealógico4 Biotérios e criação de animais de laboratório5 Canis, gatis, pensões, hotéis, escolas de adestramento, empresas de aluguelde cães de guarda e congêneres6 Casas agropecuárias, "pet shops", drogarias veterinárias e outrosestabelecimentos que comercializam e/ou distribuem produtos veterinários,rações, sais minerais e animais7 Centro de controle de zoonoses8 Chinchilicultura9 Cunicultura10 Empresas da área de alimentos10.1 Indústrias de carne e derivados10.2 Indústrias de leite e derivados10.3 Indústrias de pescados e derivados10.4 Indústrias de mel e derivados10.5 Indústrias de ovos e derivados10.6 Estabelecimentos atacadistas e varejistas de alimentos de origem animal11 Empresas de controle e combate às pragas e vetores(empresas desinsetizadoras12 Empresas de produção animal (fazendas e criatórios)13 Entidades certificadoras14 Estabelecimentos avícolas14.1 Avozeiros e matrizeiros14.2 Incubatórios14.3 Entrepostos de ovos14.4 Granjas de produção de ovos para consumo14.5 Produção de frangos de corte15 Estabelecimentos de ensino superior de zootecnia e medicinaveterinária16 Estabelecimentos de multiplicação animal17 Estabelecimentos que industrializam rações, concentrados,ingredientes e sais minerais para alimentação animal18 Estrutiocultura (criação de avestruz)19 Exposições, feiras, leilões e outros eventos pecuários20 Gerenciamento dos resíduos dos serviços da saúde21 Haras, jockey clubs, centros de treinamento e outras entidades hípicas22 Hospitais, clínicas, consultórios e ambulatórios veterinários23 Eventos para controle cirúrgico de natalidade de cães e gatos24 Laboratório de patologia e análises clínicas veterinárias25 Indústrias de peles e couros26 Indústrias de produtos veterinários27 Minhocultura28 Perícia judicial29 Planejamento, assistência técnica, consultoria veterinária ezootécnica30 Produção de ovos e larvas de bicho-da-seda (sericicultura)31 Suinocultura32 Zoológicos, parques nacionais, criatórios de animais silvestres, exóticos e outrosTabela 1 – Índice do Capítulo II do Manual de ResponsabilidadeTécnica do CRMV-SP.Na teoria, parece que o problema da empregabilidadeestá resolvido. Mas como fazer na prática?Propor um aumento do tempo da grade, por exemplo,incluindo um semestre de frequência eletiva, mas comavaliação rigorosa, que seria chamado de “PREPARA-ÇÃO PARA O MERCADO”, me parece utopia, embora,como já disse, a medicina humana esteja pensando emampliar o tempo de graduação.No entanto, podem ser montados grupos de estudo eseminários quinzenais, a partir do 4º ano, em que o formandoassista palestras de profissionais bem sucedidosem diversos setores do mercado ou participe de minicursose mesas redondas ministrados por instituiçõescomo Sebrae, Sociedade Paulista de Medicina Veterinária(SPMV), Associação Nacional dos Clínicos Veterináriosde Pequenos Animais (Anclivepa), Associação Brasileiradas Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), UniãoBrasileira de Avicultura (Ubabef), Associação Paulista deCriadores de Suínos (APCS), Bolsa de Valores, SindicatoNacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal(Sindan), Sindicato Nacional da Indústria de AlimentaçãoAnimal (Sindirações), Sindicato Nacional da Indústriade Alimentação Animal (Anfalpet), associaçõesde supermercados, associações de ex-alunos, ConselhoRegional e Conselho Federal de Medicina Veterinária e,principalmente, ao final de cada evento, discuta as peculiaridadesde cada atividade.O ensino da medicina veterinária é basicamente“apreender fazendo”. A faculdade deve dedicar muitotempo às aulas práticas e oferecer visitas orientadas eminstituições de pesquisa e entidades como Embrapa,Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa), Laboratórios de Referência Animal (Laras), Secretariada Agricultura, prefeituras, indústrias, fundações,associações de criadores, aquicultura, apicultura,sericicultura e outras criações.Várias faculdades têm um programa de trainee: oprofessor oxigena seus conhecimentos sobre o mercadoem contato com a empresa, a empresa recebe atualizaçãoteórica pela ligação com a Academia e o trainee adquirevivência profissional. Em geral, o trainee acaba sendocontratado pela empresa.A faculdade deveria desenvolver programas de educaçãocontinuada para melhorar o nível profissional dosveterinários, estimular a participação em congressos edar apoio integral às semanas acadêmicas.Em colaboração com os Conselhos Regionais, a faculdadedeve exercer atividades de relações públicaspara mostrar à sociedade o tipo de formação profissional,as habilidades e serviços que o veterinário está aptoa oferecer para que a população possa exigir qualidade86 mv&z c r m v s p . g o v . b r
I S E M I N Á R I Oprofissional. Melhor que a fiscalização do Ministério daEducação é a pressão do mercado. Se o mercado exige, afaculdade encontra um jeito de aprimorar o profissional.Tivemos uma experiência pequena em 2009, na semanado médico veterinário, quando o Conselho distribuiu nospedágios folhetos sobre a profissão e produziu um vídeopara a TV Minuto, veiculada no Metrô de São Paulo. Foipouco: deveríamos ter um programa de marketing comduração de um a dois anos, desenvolvido pelo Conselhoe as faculdades, mostrando à sociedade a importância domédico veterinário.Esse é um novo conceito de ensino: a faculdade seabre para o mercado. Ela adota uma gestão empresarialem que se questiona:• Qual o meu produto?• Como ele está sendo recebido pelo mercado?• Ele atende às necessidades da sociedade?• Como estou sendo avaliado?• Onde acertamos e onde falhamos?• Como avaliamos o profissionalismo de nossos formandos?Finalmente, o quadro abaixo mostra o porquê dashabilidades adicionais requeridas pelo empregadorpara aproveitar o leque de oportunidades de empregona indústria.Outras empresas privadas onde há criação, manutençãoe venda de animais domésticos e silvestres ou exóticos,manufatura e venda de insumos pecuários, indústriasde laticínios, carnes e derivados, mel, peixes, camarões,cooperativas e supermercados devem manter, por lei, umresponsável técnico médico veterinário encarregado degarantir a qualidade dos produtos oferecidos ao mercado.Essas são todas as nossas perspectivas de empregabilidade.ConteúdoColetivoAssociativoLinguagemEspecializado em diferentes áreas, tem oconhecimento dos procedimentos de ciênciasdiversas, como biologia, robótica e filosofiaTrabalha em equipe (que pode ter membros dediferentes áreas e países), é aberto a ideias e planosdos outros e sabe se comunicar e negociar bemPrever e resolver problemas complexos requer visãoestratégica, boa associação de ideias e imaginaçãopara pensar com método alheio ao tradicionalPara articular o conhecimento de campos diferentesé preciso compreender várias linguagens comotextos, números, dados históricos e conceitoscientíficosTabela 2 – Novas qualidades exigidas de docentes e alunos.PERFIL IDEAL DE UM CANDIDATOA EMPREGO NO SETOR PRIVADOSólida formação acadêmica(não necessariamente mestrado)Capacidade de comunicaçãoCapacidade de relacionamentoCapacidade de trabalhar emequipeEspírito empreendedorCapacidade de tomada dedecisõesConhecimentos em informáticaCursos de ExtensãoEspírito de liderança(participação no DiretórioAcadêmico)ProatividadeFlexibilidadeFluência em 2º Idioma (Inglês)Capacidade de planejamento,avaliação e controleDisponibilidade para viagensExperiência na ÁreaTabela 3 – Características exigidas no perfil de um candidatoa emprego no setor privado.OPORTUNIDADES DE TRABALHO PARA O MÉDICO VETERINÁRIO NA INDÚSTRIA PRIVADAVENDAS E MARKETING PÓS-VENDAS TÉCNICOGerente de Unidade egestão de negóciosTeleatendimentoProjetosGerente Regional de Vendas Atendimento ao Cliente Pesquisa, Desenvolvimento e Ensaios clínicos (BPC)Representante Técnico Farmacovigilância Treinamento TécnicoPromotor Técnico de Vendas Boas Práticas de Transporte Fabricação e Controle de Qualidade (BPF)Estratégia de NegóciosBiotérioAnálise de MercadoAssuntos RegulatóriosLegislação e Conservação Ambiental(incluindo descarte de embalagens e produtos químicos, resíduos)Responsabilidade TécnicaTabela 4 – Habilidades adicionais requeridas pelo empregador na indústria privada.c r m v s p . g o v . b rmv&z87
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