V I I I c o n p a v e themorragia, organização do coágulo, angiogênese e fibrose. A partir desse estágio,os eventos começam a diferir do restante dos tecidos, pois o calo fibrosoé substituído por cartilagem que será posteriormente transformada em tecidoósseo para, no final do processo, ocorrer a remodelação óssea (SKERRY, 1998).Neste cenário, o uso de enxerto de osso esponjoso é uma alternativa viávelnesse estágio de diferenciação por sua capacidade osteogênica e osteoindutiva,estimulando a consolidação óssea e reduzindo o tempo de cicatrização óssea.Relata-se caso de não união em rádio e ulna distal em cão, pastor, dois anos,35 kg vítima de queda de local íngreme, tratado por tala durante 45 dias, semsucesso. Foi realizada osteossíntese por fixador circular composto de um aneldistal e dois proximais, seguido por enxertia de osso esponjoso coletado dotubérculo maior do úmero. Utilizou-se compressão de ½ mm entre os fragmentosósseos nos primeiros cinco dias pós-fixação. A deambulação foi obtidano pós-cirúrgico imediato e a consolidação total foi notada em 90 dias de pósoperatório.Foi possível concluir que o método de fixação circular associado aouso de enxerto de osso esponjoso, nesse caso, foi eficiente, podendo ser uma alternativaviável no tratamento de consolidação atrasada e/ou não união óssea.*romano@ortopediaveterinaria.com.br1 Icone – Instituto de Cirurgia Ortopédica e Neurocirurgia Veterináriawww.ortopediaveterinaria.com.brUso de osso esponjoso conservado em glicerina a 98%em mandibulectomia rostral de cão: Relato de casoLima, T. B.; Morato, G. O.; Curti, F.; Leal, L. M.; Cipolli, V. M. M.;Moraes, P. C.A cavidade oral representa entre 3 e 6% da localização de todos os tumoresque acometem os cães e gatos. Os sinais clínicos podem variar desde um aumentode volume local, halitose, ptialismo, disfagia, perda de peso e, consequentemente,alterações odontológicas. O diagnóstico definitivo é feito pela avaliaçãohistopatológica de uma amostra da lesão. O tratamento envolve a excisão cirúrgica,quimioterapia, radioterapia ou associações entre eles. As principais técnicascirúrgicas utilizadas nesses casos são a mandibulectomia e maxilectomias. O usode osso conservado em glicerina a 98% é indicado para suporte e osteoindução epode ser utilizado em diversas ocasiões. Foi encaminhado ao Setor de Cirurgiado Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” da Faculdade de CiênciasAgrárias e Veterinárias – FCAV-Unesp, de Jaboticabal, um cão da raça poodle,com 15 anos de idade, apresentando um nódulo de superfície irregular de aproximadamente1,5 cm de diâmetro entre os incisivos inferiores, com evolução de ummês, conforme relato do proprietário. Foi realizada a mandibulectomia rostralao segundo pré-molar e fixado, com fio de aço, um retângulo de osso esponjosoconservado em glicerina a 98% entre os ramos remanescentes da mandíbula.Esse procedimento evitou a mobilidade local, verificada na técnica original. Foicolocada uma sonda esofágica para realizar a alimentação durante o períodopós-operatório. O laudo histopatológico constatou um histiocitoma atípico. Nãohouve complicação durante o período pós-operatório que pudesse ser atribuídaao implante. Os pontos de pele foram retirados após uma semana e a sondaesofágica após 21 dias da cirurgia. No retorno, dois meses depois, o animal foireavaliado e não foram detectados sinais de recidiva e/ou metástase.Utilização de fixação híbrida em fratura distal de úmeroem cãoRomano, L. 1O uso dos fixadores externos híbridos é indicado no tratamento das fraturascomplexas distais, proximais e/ou periarticulares de ossos longos. Por sua vez,fraturas distais de úmero necessitam de atenção especial pela complexidade daarticulação distal e pela impossibilidade da utilização de anéis completos nessaregião. O autor apresenta um caso de osteossíntese de fratura distal de úmeropor meio da utilização de aparelho de fixação externa híbrida. A fixação híbridaconsiste da utilização de diversos tipos de implantes para resolução de uma fratura,tais como pinos intramedulares fixação linear e anéis semicirculares. Comocaracterísticas biomecânicas, esse tipo de fixação utiliza pinos de Schanz de fácilaplicação, provocando mínima lesão das partes moles e proporcionando adequadafixação à diáfise. O semianel permite utilização tanto de fios tensionadosquanto de pinos de Schanz na disposição perpendicular ao eixo axial do osso.Confere redução adequada dos fragmentos e a mobilidade articular adjacente.Essa montagem é de fácil aplicação, versátil e promove estabilidade suficientepara o apoio precoce do membro. Relata-se caso de fratura em cão SRD, de 12anos, que foi vítima de trauma por atropelamento. Foi encaminhado ao nossoserviço pela alta complexidade, localização e cominuição da fratura. Utilizou-sefixação esquelética externa híbrida em associação a fixador linear posicionadono fragmento proximal e semianel, associado a pinos de Schanz, além de pinointramedular. Notou-se redução adequada dos fragmentos e apoio precoce emdez dias de pós-operatório, e consolidação da fratura em aproximadamente 90dias. Conclui-se que este método de fixação é viável, pois permite estabilidadeadequada, diminui o trauma adicional ao paciente e permite a consolidação,além de reduzir o tempo de cirurgia.*romano@ortopediaveterinaria.com.brwww.ortopediaveterinaria.com.br1 Icone – Instituto de Cirurgia Ortopédica e Neurocirurgia Veterinária52 mv&z c r m v s p . g o v . b r
I S E M I N Á R I OI Semináriodo Ensinoda MedicinaVeterináriac r m v s p . g o v . b rmv&z53
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