I S E M I N Á R I OPILATI, O. Os cursos de medicina veterinária na atualidade / Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP / Journal of Continuing Educationin Animal Science of CRMV-SP. São Paulo: Conselho Regional de Medicina Veterinária, v. 9, n. 2 (2011), p. 88–98, 2011.Os cursos demedicina veterináriana atualidade 1Foi com satisfação que aceitei o convitedo presidente do CRVM-SP, Dr. FranciscoCavalcanti de Almeida, e do Dr.Eduardo Harry Birgel para discutir comcoordenadores de curso e membros decomissões de Conselhos Regionais e do CFMV a atualsituação do ensino de Medicina Veterinária no Estadode São Paulo. A ousadia em aceitar, mesmo não sendoum médico veterinário, mas um simples antropólogo queacabou mergulhando nas lides da educação superior nosúltimos anos (para não falar décadas), foi em razão dalembrança dos memoráveis encontros dos quais participamoscom os professores dos cursos de Medicina Veterináriade todo o País. Esses encontros foram realizadosapós o terceiro ano de aplicação do Exame Nacional deCursos (ENC ou “Provão”), a partir de 1997. Nesses encontros,com base nos resultados do ENC, procurávamosdetectar o que estava indo bem e quais as principaisdeficiências evidenciadas em termos de competências,habilidades e conhecimento específico propriamentedito da área.88 mv&z c r m v s p . g o v . b r
Orlando Pilati 2 o-pilati@uol.com.brNa articulação desse trabalho, contávamos com, primeiramente,um levantamento feito com as instituiçõessobre o que efetivamente se ensinava nos cursos de medicinaveterinária. Depois, com o auxílio de professoresrepresentativos da área, dentre os quais se encontrava oDr. Eduardo Harry Birgel, para sistematizar o que deveriaser o referencial para a avaliação, ou seja, quais osconhecimentos, competências e habilidades que se pretendiaavaliar entre os estudantes que estavam em viasde concluir o curso. Esse referencial se constituía no guiapara os especialistas em medidas construírem os instrumentosavaliativos. Posteriormente, os resultados eramcriteriosamente analisados e criticados pela comissão deespecialistas. Em seguida, esses resultados eram encaminhadospara os cursos e discutidos com os representantesdos cursos de medicina veterinária. O lema desse trabalhosempre foi avaliar para melhorar.Um dos resultados desse trabalho foi a contribuiçãofundamental, nunca declarada, mas implícita, na formulaçãodas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursosde Graduação em Medicina Veterinária, conforme a Resoluçãodo Conselho Nacional de Educação, por meio daCâmara de Educação Superior (Resolução CNE_CES nº1, de 18 de fevereiro de 2003, com fundamento no ParecerCNE/CES 105/2002).Em decorrência da LDB (Lei nº 9.394/1996), as diretrizescurriculares nacionais substituíram os antigos currículosmínimos, constituindo-se em orientações paraa elaboração dos currículos concretos dos cursos pelasinstituições. Por serem “orientações”, se propunham a“assegurar a flexibilidade, a diversidade e a qualidadeda formação oferecida aos estudantes” ao mesmo tempoem que visavam “garantir uma sólida formação básica,preparando o futuro graduado para enfrentar os desafiosdas rápidas transformações da sociedade, do mercado detrabalho e das condições de exercício profissional”.Essas Diretrizes Curriculares Nacionais ainda vigentesdefiniram os princípios básicos, as condições e osprocedimentos para a formação de médicos veterináriose para a avaliação da concretização dos projetos pedagógicosem âmbito nacional.Quando analisamos tanto a Resolução CNE/CES nº1_2003 quanto o Parecer CNE/CES 105/2002, observamosque a temática das diretrizes, conceitos e terminologia são1 Palestra apresentada durante o I Seminário de Ensino de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo: "100 anos da medicinaveterinária: repensando o ensino na atualidade", realizado de 4 a 5 de novembro de 2010 pelo Conselho Regional de MedicinaVeterinária (CRMV-SP) na Universidade de São Paulo.2 Professor Aposentado da Universidade Federal do Paraná – UFPR, Pró-reitor de Graduação da Universidade Federal da IntegraçãoLatino-Americana – Unila.c r m v s p . g o v . b rmv&z89
- Page 1 and 2:
mv&zREVISTA DE EDUCAÇÃOCONTINUADA
- Page 3 and 4:
E X L I B R I SC R M V - S Pc r m v
- Page 5 and 6:
E D I T O R I A LColegas,Fale conos
- Page 7 and 8:
Giorgina Graciela Rosolem São Germ
- Page 9 and 10:
p e q u e n o s a n i m a i sResult
- Page 11 and 12:
p e q u e n o s a n i m a i sárea.
- Page 13 and 14:
Ana Júlia Silva e Alves 1Karina de
- Page 15 and 16:
g r a n d e s a n i m a i stambém
- Page 17 and 18:
g r a n d e s a n i m a i s3 - 10,1
- Page 19 and 20:
Antonio José Porto1 Caixa Postal 1
- Page 21 and 22:
z o o t e c n i acortado no sentido
- Page 23 and 24:
z o o t e c n i aem relação às f
- Page 25 and 26:
V I I I c o n p a v e tAnalgesia p
- Page 27 and 28:
V I I I c o n p a v e tresultados m
- Page 29 and 30:
V I I I c o n p a v e tépoca do an
- Page 31 and 32:
V I I I c o n p a v e tprotozoário
- Page 33 and 34:
V I I I c o n p a v e tem região i
- Page 35 and 36:
V I I I c o n p a v e tpromoverá d
- Page 37 and 38: V I I I c o n p a v e tcongênitas
- Page 39 and 40: V I I I c o n p a v e tFigura 1. C
- Page 41 and 42: V I I I c o n p a v e traras, deve-
- Page 43 and 44: V I I I c o n p a v e tpresença de
- Page 45 and 46: V I I I c o n p a v e tmeses, 125 c
- Page 47 and 48: V I I I c o n p a v e tCirurgia e C
- Page 49: V I I I c o n p a v e tReferências
- Page 52 and 53: V I I I c o n p a v e themorragia,
- Page 54 and 55: I S E M I N Á R I OCALIL, R. M. O
- Page 56 and 57: I S E M I N Á R I OAs questões re
- Page 58 and 59: I S E M I N Á R I OCÔRTES, J. A.
- Page 60 and 61: I S E M I N Á R I Onormas zoossani
- Page 62 and 63: I S E M I N Á R I OMemorial descri
- Page 64 and 65: I S E M I N Á R I Oinespecíficas
- Page 66 and 67: I S E M I N Á R I OGERMANO, P. M.
- Page 68 and 69: I S E M I N Á R I ODe caráter emi
- Page 70 and 71: I S E M I N Á R I OBIRGEL, E. H. O
- Page 72 and 73: I S E M I N Á R I OAo rememorar as
- Page 74 and 75: I S E M I N Á R I OCurso especial
- Page 76 and 77: I S E M I N Á R I ODomésticos (2
- Page 78 and 79: I S E M I N Á R I O• Patologia e
- Page 80 and 81: I S E M I N Á R I ODEVELEY, A. J.
- Page 82 and 83: I S E M I N Á R I Od) a padroniza
- Page 84 and 85: I S E M I N Á R I Osociedade), per
- Page 86 and 87: I S E M I N Á R I OPROCEDIMENTOS D
- Page 90 and 91: I S E M I N Á R I OGráfico 1 - Ev
- Page 92 and 93: I S E M I N Á R I OFaculdades Inte
- Page 94 and 95: I S E M I N Á R I OOutro aspecto a
- Page 96 and 97: I S E M I N Á R I Ovagasoferecidas
- Page 98 and 99: I S E M I N Á R I Ototal federal e
- Page 100: I S E M I N Á R I OBiblioteca Virt