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Turismo Rural

Ecoturismo e Turismo Rural - CEAD - Unimontes

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No âmbito nacional, destacam-se os planos e programas nacionais<br />

do governo federal, aliado aos projetos estaduais e municipais.<br />

Junto aos atores, prioridades e necessidades, pode-se identificar<br />

também a constituição de Conselhos com envolvimento da sociedade civil<br />

organizada em várias instâncias. Esses conselhos ajudam na execução e principalmente<br />

avaliação dos produtos planejados.<br />

A gestão participativa é a maneira mais democrática para resolver<br />

os problemas. O processo de descentralização das ações é importante, pois<br />

envolve várias classes e hierarquias da sociedade juntamente com os demais,<br />

sendo o Estado e o poder privado. Esse terceiro setor como é denominado<br />

se enquadra com uma função marcante na evolução política das ações em<br />

todo o processo.<br />

No aspecto econômico, a comercialização é fundamental, pois lida<br />

diretamente com os valores do mercado e as pessoas interessadas.<br />

Assim, temos como processos de distribuição e comercialização no<br />

Ecoturismo:<br />

• Diretamente aos consumidores - quando as Unidades de Conservação<br />

e os destinos oferecem produtos, serviços e atividades<br />

diretamente aos turistas e visitantes;<br />

• utilizando intermediários - quando os produtos, serviços e atividades<br />

são oferecidos por meio de operadoras e agências de viagem;<br />

• por associações de profissionais autônomos (guias de turismo e condutores<br />

ambientais locais) - quando as atividades do segmento são<br />

oferecidas pelos prestadores de serviços do próprio destino.<br />

Alguns outros fatores ajudam a entender as razões pelas quais muitas<br />

localidades têm buscado este segmento, interessadas na dinamização<br />

social e econômica de seus territórios rurais e em benefícios como:<br />

• Diversificação da economia regional, pelo estabelecimento de<br />

micro e pequenos negócios;<br />

• Geração de novas oportunidades de trabalho e renda;<br />

• Incorporação da mulher ao trabalho remunerado;<br />

• Agregação de valor ao produto primário;<br />

• Diminuição do êxodo rural;<br />

• Melhoria da infraestrutura de transporte, comunicação e saneamento<br />

no meio rural;<br />

• Melhoria dos equipamentos, dos bens imóveis e das condições de<br />

vida das famílias rurais;<br />

• Interiorização do turismo;<br />

• Conservação dos recursos naturais e do patrimônio cultural;<br />

• Promoção de intercâmbio cultural e enriquecimento cultural;<br />

• Integração das propriedades rurais e comunidade local;<br />

• Valorização das práticas rurais, tanto sociais quanto de trabalho;<br />

• Resgate da auto-estima do campesino.<br />

Fonte: BRASIL, Ministério do <strong>Turismo</strong>. Diretrizes para o Desenvolvimento do <strong>Turismo</strong> <strong>Rural</strong> no<br />

Brasil. Brasília: Ministério do <strong>Turismo</strong>, 2003:9 e MARTINEZ E MONZONIS 2000 apud TULIK, Olga.<br />

<strong>Turismo</strong> <strong>Rural</strong>. São Paulo: Aleph, 2003:51. Coleção ABC do <strong>Turismo</strong>. 2ª Edição<br />

Campesino:<br />

relativo ou pertencente<br />

ao campo.<br />

Ecoturismo e <strong>Turismo</strong> <strong>Rural</strong> 107<br />

e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes

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