Turismo Rural
Ecoturismo e Turismo Rural - CEAD - Unimontes
Ecoturismo e Turismo Rural - CEAD - Unimontes
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O Programa de<br />
Desenvolvimento do<br />
<strong>Turismo</strong> no Nordeste<br />
(PRODETUR/NE) é um<br />
programa de crédito<br />
para o setor público<br />
(Estados e Municípios)<br />
que foi concebido tanto<br />
para criar condições<br />
favoráveis à expansão e<br />
melhoria da qualidade<br />
da atividade turística<br />
na Região Nordeste,<br />
quanto para melhorar<br />
a qualidade de vida das<br />
populações residentes<br />
nas áreas beneficiadas.<br />
As atuações se<br />
desenvolvem<br />
por meio do<br />
financiamento de<br />
obras de infraestrutura<br />
(saneamento,<br />
transportes,<br />
urbanização e outros),<br />
projetos de proteção<br />
ambiental e do<br />
patrimônio histórico e<br />
cultural, projetos de<br />
capacitação profissional<br />
e fortalecimento<br />
institucional das<br />
administrações de<br />
estados e municípios.<br />
O PRODETUR/NE é<br />
financiado com recursos<br />
do BID e tem o Banco do<br />
Nordeste como Órgão<br />
Executor. Disponível<br />
em http://www.<br />
bnb.gov.br/content/<br />
aplicacao/PRODETUR/<br />
Apresentacao/gerados/<br />
apresentacao.asp<br />
visitado em jun. 2011.<br />
sinais de organização da cadeia produtiva. No caso da Política de <strong>Turismo</strong> no<br />
Brasil, encontramos os primeiros sinais de envolvimento Estatal com a atividade<br />
turística nacional coincidindo com a maior intervenção deste na economia,<br />
na década de 30. Alguns sinais históricos remontam toda essa trajetória<br />
de quase trinta decretos e projetos de lei sancionados e que diretamente<br />
determinaram avanços na formatação da atual política nacional.<br />
Os esforços por uma política nacional se iniciam na década de 30<br />
com a criação da Divisão de <strong>Turismo</strong>, que pode ser considerada o primeiro<br />
órgão oficial de turismo da administração pública federal. É a partir da década<br />
de 70 que suas contradições ficam aparentes e, no caso brasileiro, isso<br />
não foi diferente. Num contexto de diálogos internacionais sobre sustentabilidade<br />
e globalização e de uma sucessão de planos econômicos nacionais<br />
que tiveram reflexos significativos no poder de compra da sociedade, ora<br />
positivos, ora negativos, o <strong>Turismo</strong> de Massa ou Social acabou por se tornar<br />
um grande problema para o país em virtude dos grandes impactos gerados<br />
por falta de infraestrutura receptiva nas localidades. Sobretudo, é a partir<br />
da década de 90, com ações intersetoriais e interinstitucionais somadas às<br />
pressões do movimento ambientalista como, por exemplo, a realização da<br />
ECO-92 no Brasil, que se inicia no país uma profunda reflexão sobre a necessidade<br />
de investimentos e políticas para o setor.<br />
É nesse contexto que, em 1991, é lançado o Programa de Desenvolvimento<br />
do <strong>Turismo</strong> no Nordeste – PRODETUR e o Plano Nacional de Municipalização<br />
do <strong>Turismo</strong>, conforme aponta Endres (2002, p. 67 apud (DIAS,<br />
2003, p. 110), quando afirma que a atuação governamental desse período se<br />
refletiu, na<br />
política de megaprojetos turísticos para a região Nordeste<br />
e pelo Programa Nacional de Municipalização do<br />
<strong>Turismo</strong>(PNMT). A primeira é caracterizada pela atuação<br />
centralizada do Estado, desde a sua idealização até o seu<br />
financiamento. E o segundo defende, claramente, as propostas<br />
de um planejamento mais descentralizado e participativo,<br />
baseado, fundamentalmente, na noção de parcerias com<br />
outros agentes sociais para sua implementação.<br />
Na década de 90, a partir do planejamento estratégico do Programa<br />
de Desenvolvimento do <strong>Turismo</strong> no Nordeste (PRODETUR/NE), resultado<br />
da parceria entre Banco do Nordeste do Brasil (BNB), do Banco Nacional<br />
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco Interamericano<br />
de Desenvolvimento (BID), da extinta Superintendência de Desenvolvimento<br />
do Nordeste (SUDENE), e governos estaduais, identificaram-se na Região<br />
Nordeste algumas áreas com vocações semelhantes do ponto de vista do<br />
turismo e iniciou-se um processo de formação de 16 Pólos Turísticos, 13 na<br />
primeira fase e outros três na segunda: o Pólo Vale Mineiro do São Francisco<br />
e o Pólo Caminhos do Norte de Minas e o Pólo Vale do Jequitinhonha. A área<br />
de abrangência do Programa compreende nove Estados Nordestinos, além do<br />
norte de Minas Gerais e Espírito Santo.<br />
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes<br />
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Agronegócio