Turismo Rural
Ecoturismo e Turismo Rural - CEAD - Unimontes
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Ao refletirmos sobre a contribuição de Thomas Cook para o desenvolvimento<br />
do <strong>Turismo</strong>, tal como conhecemos hoje, Rejowsky (2002, p. 67)<br />
afirma que Cook, comparado aos tantos pioneiros notáveis que participam da<br />
história do turismo, “merece uma menção especial diante de sua real contribuição<br />
para a integração e cooperação entre todos os segmentos envolvidos<br />
na viagem turística. A sua trajetória na exploração e operação de Tours só<br />
foi possível na medida em que segmentos de natureza diversa uniram-se para<br />
a sua realização – uma rede de cooperação, integração e interdependência”.<br />
Cabe lembrar que, nesse contexto, a incorporação da máquina a vapor aos<br />
trens e barcos, garantindo maior velocidade, comodidade, capacidade de<br />
carga, facilidade de acessos, e redução nos custos das viagens, permitiram<br />
a ascensão de um novo tipo de viajante, a classe média crescente que até<br />
então cedia lugar à aristocracia.<br />
Thomas Cook<br />
estabeleceu as bases<br />
do turismo, sendo<br />
considerado por vários<br />
estudiosos como o<br />
primeiro operador<br />
profissional, o fundador<br />
das agências de viagens,<br />
ou ainda, o pai do<br />
<strong>Turismo</strong> Moderno. É<br />
considerado o primeiro<br />
agente de viagens<br />
do mundo, resolveu<br />
fretar um trem com<br />
tarifas reduzidas, o que<br />
aumentaria a demanda<br />
pelas viagens.<br />
Figura 6: Thomas Cook.<br />
Fonte: Disponível em , visitado em junho de 2011.<br />
Conforme demonstra Pereira, (2005, p.112-113), no século XIX, a<br />
Europa foi palco de importantes iniciativas de reconhecimento de territórios<br />
além-mar, na forma de viagens de estudo organizadas por associações<br />
científicas e comerciais, ou expedições militares. Ganham destaque as sociedades<br />
geográficas, formadas a partir da década de 1820 e de grande expansão<br />
entre 1870 e 1890, no início da era imperialista. Assim, passaram a<br />
ser facilmente percebidas as interfaces entre viagens de exploração, modelos<br />
de conhecimento e autonomização do saberes, especialmente do saber<br />
geográfico, tendo como referência as Sociedades Geográficas, que tiveram<br />
importante papel na conformação e legitimação dos saberes sobre regiões<br />
desconhecidas. No Brasil, as circunstâncias históricas, deram origem a duas<br />
dessas instituições de âmbito nacional separadas no tempo por quase meio<br />
século: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) fundado em 1838<br />
com a missão de construir as bases da identidade política, social e territorial<br />
do Império e a Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro (SGRJ) fundada em<br />
1883 na então capital do Império.<br />
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