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Turismo Rural

Ecoturismo e Turismo Rural - CEAD - Unimontes

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Conheça o Plano<br />

Nacional de <strong>Turismo</strong><br />

(2003-2007) disponível<br />

para download no link<br />

http://www.lib.utexas.<br />

edu/benson /lagovdocs/<br />

brazil/federal/turismo/<br />

<strong>Turismo</strong> Nacional<br />

Portugues2003-2007.pdf<br />

Conheça o Plano<br />

Nacional de<br />

Regionalização do<br />

<strong>Turismo</strong> disponível<br />

no link http://www.<br />

turismo.gov.br/turismo/<br />

programas_acoes/<br />

regionalizacao_<br />

turismo/ e o Mapa da<br />

Regionalização no link<br />

http://www.turismo.<br />

gov.br/export/sites/<br />

default/turismo/<br />

programas_acoes/<br />

regionalizacao_<br />

turismo/downloads_<br />

regionalizacao/<br />

Mapa_2009.pdf<br />

Observe que no<br />

primeiro momento<br />

a Política Nacional<br />

segue pela lógica de<br />

Municipalização e só<br />

depois ela irá trabalhar<br />

na perspectiva de<br />

Regionalização. O caso<br />

específico do Estado<br />

de Minas Gerais chama<br />

a atenção justamente<br />

por além das duas<br />

perspectivas, foi<br />

desenvolvida a ideia de<br />

formatação de Circuitos<br />

Turísticos como uma<br />

espécie de política<br />

intermediária entre as<br />

duas políticas federais.<br />

Trata-se de um caso de<br />

sucesso visto que tão<br />

logo começaram a ser<br />

formatados os primeiros<br />

circuitos no estado,<br />

outros estados também<br />

começaram a adotar a<br />

lógica de planejamento<br />

por vias dos Circuitos.<br />

proposta se volta para a consolidação do Ministério criado, como articulador<br />

do processo de integração dos diversos segmentos do setor turístico, cabendo<br />

ao Instituto Brasileiro de <strong>Turismo</strong> (EMBRATUR), a promoção, marketing<br />

e apoio à comercialização do produto turístico brasileiro no mundo. (PNT,<br />

2003).<br />

4.2 A Regionalização do turismo e a Política de<br />

Circuitos em Minas Gerais<br />

De acordo com o Plano Nacional de <strong>Turismo</strong> (2003-2007), lançado<br />

em abril de 2003, o compromisso do Ministério do <strong>Turismo</strong> era de, no ano de<br />

2007, fazer com que viessem ao Brasil nove milhões de turistas estrangeiros,<br />

que fossem responsáveis por um gasto de US$ 8 bilhões no período e, consequente<br />

geração de 1,2 milhões de empregos e ocupações. Concebido com<br />

face aos programas de elaboração, estruturação, e fomento da atividade no<br />

país, o Plano destacava como elemento norteador o Programa de Regionalização<br />

do <strong>Turismo</strong>: roteiros do Brasil. Esse programa constitui um modelo de<br />

gestão descentralizada, coordenada e integrada, baseada nos princípios da<br />

flexibilidade, articulação, mobilização, cooperação intersetorial e interinstitucional<br />

e sinergia de decisões. De acordo com o Programa, o Brasil está<br />

organizado em seis macrorregiões turísticas, compostas por 21 regiões turísticas<br />

num total de 3635 municípios. Minas Gerais compõe a macrorregião sudeste,<br />

destacando 50 regiões turísticas. O Norte de Minas está englobado por<br />

meio dos Pólos Caminhos do Norte de Minas e Vale Mineiro do São Francisco,<br />

duas das 276 regiões turísticas brasileiras reconhecidas pelo Ministério do<br />

<strong>Turismo</strong>, além do Pólo Vale do Jequitinhonha, já que compartilham algumas<br />

cidades em seus territórios.<br />

Ao propor a regionalização do turismo nacional, o Ministério do <strong>Turismo</strong><br />

evidencia a possibilidade de transformação da ação para o turismo na<br />

unidade municipal a partir de uma política pública mobilizadora de planejamento<br />

e coordenação para o desenvolvimento turístico local e regional,<br />

estadual e nacional, de forma articulada e compartilhada. A tentativa no<br />

esforço de coordenar ações entre municípios, estados e países para ações de<br />

negociação, consenso, planejamento e organização social por meio do planejamento<br />

regional, aponta para a consolidação da rede mundial de turismo.<br />

Convém assinalar que o entendimento sobre planejamento regional percorre<br />

“um conjunto de pólos de desenvolvimento turístico hierarquizados, unidos<br />

por uma infraestrutura comum, que em sua totalidade, contribuem para dinamizar<br />

o desenvolvimento econômico e social de extensa parte do território<br />

nacional. Ele geralmente antecede o planejamento nacional e está na<br />

base do sucesso deste” (BENI, 2001, p.110).<br />

Contudo percebemos que a afirmação de Beni não corresponde às<br />

vias reais do processo de planejamento turístico nacional que se evidencia a<br />

partir de um processo avesso, considerando o histórico da política nacional.<br />

Por outro lado, podemos tomar o ano de 2003 como o “marco zero” do pla-<br />

e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes<br />

60<br />

Agronegócio

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