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Turismo Rural

Ecoturismo e Turismo Rural - CEAD - Unimontes

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entre diversos cenários futuros apresentados, pode-se escolher aquele que<br />

mais condiz com a realidade em questão. Não diferente da maior parte dos<br />

países do mundo, o caso brasileiro, inserido no desenvolvimento dos meios<br />

de transportes e o acesso à informação, aderiu rapidamente à era do turismo<br />

de massa, deslocando milhões de pessoas anualmente.<br />

São cada vez mais evidentes e numerosas as propostas de planejamento<br />

e gestão do turismo que, em casos ainda esporádicos, têm conseguido,<br />

a partir de avanços tecnológicos, estratégicos e conceituais, superar modelos<br />

tradicionais. Pearce, (2003, p. 26) aponta, por exemplo, que “a interação espacial<br />

surgida com o movimento turístico da origem para o destino não tem<br />

sido examinada de maneira explícita pela maior parte da literatura. A maioria<br />

dos estudos geográficos e não geográficos têm-se preocupado com uma<br />

única parte do sistema – em geral o destino (...)”. O fato é que quase sempre<br />

o planejamento e as ações governamentais são superficiais, não dando conta<br />

do caráter sistêmico do turismo e da complexidade que envolve suas redes.<br />

O “planejamento formal do turismo” por parte do Estado é<br />

recente, iniciando, iniciando-se em fins da década de 1940,<br />

com a elaboração do Primeiro Plano Qüinqüenal do Equipamento<br />

Turístico francês, para o período de 1948 a 1952. Não<br />

foi mera casualidade, pois na França iniciou-se o planejamento<br />

central aplicável a países com economias de mercado.<br />

Portanto, ainda que não fosse um plano integral, constituiu,<br />

de fato, o princípio do planejamento formal do <strong>Turismo</strong><br />

por parte do Estado (BENI, 2001, p.110).<br />

Depreende-se de DIAS (2003) que a Espanha também se destacou<br />

pelo pioneirismo em apresentar o planejamento em nível nacional em 1952<br />

que, um ano após a criação do Ministério de Informação e <strong>Turismo</strong>, realizou<br />

as primeiras experiências nesse sentido e elaborou o Anteprojeto do Plano<br />

Nacional de <strong>Turismo</strong>. Ainda que com as manifestações iniciais sobre o planejamento<br />

por parte do Estado foi somente na década de 1960 que a atividade começou<br />

a generalizar-se, no momento em que a maioria dos países europeus,<br />

com vocação e interesse turístico elaboraram seus primeiros planos nacionais<br />

de desenvolvimento do <strong>Turismo</strong>, e começaram a formular os primeiros planos<br />

em nível regional. Motivados pelo avanço e consolidação do turismo, países<br />

da Europa, Oriente Médio e Norte da África, em meados da década de 1960<br />

e princípio de 1970, devido ao grande número de planos de desenvolvimento<br />

regional, estabeleceram um marco de referência do processo de planejamento<br />

formal do <strong>Turismo</strong> por parte do Estado em nível Nacional.<br />

No continente Americano, o planejamento turístico em nível nacional<br />

se inicia no México, em 1961, quando o poder executivo encarregou<br />

o Departamento de <strong>Turismo</strong> de elaborar o plano nacional, promulgado somente<br />

em 1968. Nesse mesmo ano, a Argentina inicia os preparativos para a<br />

elaboração do seu plano, com a celebração de convênio entre a Secretaria<br />

de Difusão e <strong>Turismo</strong>, a ONU e o Centro de Investigação da Faculdade de<br />

Arquitetura e Urbanismo. Os trabalhos foram concluídos no mesmo ano, com<br />

e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes<br />

46<br />

Agronegócio

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