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Turismo Rural

Ecoturismo e Turismo Rural - CEAD - Unimontes

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Com a nova denominação em 1991, passando de Empresa Brasileira<br />

de <strong>Turismo</strong> para Instituto Brasileiro de <strong>Turismo</strong>, a EMBRATUR é transformada<br />

em autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Regional da Presidência<br />

da República com o objetivo de organizar e executar a Política Nacional<br />

de Desenvolvimento do <strong>Turismo</strong> nacional. No ano de 1992 é que se estabelecem<br />

as diretrizes da Política Nacional de <strong>Turismo</strong> baseadas na prática do<br />

<strong>Turismo</strong> como forma de promover a valorização e preservação do patrimônio<br />

natural e cultural do país e a valorização do homem como destinatário final<br />

do desenvolvimento turístico que, na interpretação de Becker (1999, p. 187<br />

apud DIAS, 2002, p. 134),<br />

fortalece a idéia do turismo como fator de desenvolvimento<br />

e é fundada não só no discurso, mas na prática, na descentralização.<br />

Descentralização no sentido de que a EMBRATUR<br />

deixa de ser legisladora e executora do turismo. Ela não é<br />

mais executora. Na verdade, agora o governo federal vai<br />

atuar; a execução da atividade turística passa para outras<br />

esferas governamentais de estados e municípios, e incorpora<br />

a iniciativa privada. Esse é o marco desta política do turismo<br />

e o papel do governo federal é deferido, como coordenador<br />

e indutor das atividades.<br />

Ao preconizar a descentralização, o Plano Nacional de <strong>Turismo</strong> passa<br />

a prever a criação de pólos integrados de turismo, em áreas que estariam<br />

associadas à expansão da infraestrutura, o que aponta para um marco<br />

interessante na discussão sobre redes de turismo, considerando a iniciativa<br />

federal na organização de uma possível rede de estratégias nacionais a partir<br />

do espaço geográfico. Em 1994, inicia-se um processo de construção de uma<br />

diretriz nacional para a política de turismo no país, com a criação do Programa<br />

Nacional de Municipalização de <strong>Turismo</strong> (PNMT), “instrumento legal e<br />

referencial para todos os segmentos que atuam com o turismo no país e que<br />

têm como público-alvo o município” (PEREIRA,1999, p.13 apud DIAS, 2002,<br />

p.135).<br />

Após investimentos da ordem de R$ 250 milhões pelo BNDS, por<br />

meio do Programa Nacional de Financiamento do <strong>Turismo</strong>, ganha destaque,<br />

em 1996, o documento Política Nacional de <strong>Turismo</strong>: diretrizes e programas<br />

(1996-1999) cujo objetivo se voltava para a promoção e o incremento do<br />

turismo como “fonte de renda, de geração de emprego e desenvolvimento<br />

sócio-econômico do país”. Num balanço realizado no início do ano 2000, o<br />

governo considerou encerrado o ciclo de desenvolvimento do turismo, iniciado<br />

com o estabelecimento da Política Nacional do <strong>Turismo</strong>, e que “as metas<br />

traçadas foram superadas, tendo o setor turístico contribuído com a geração<br />

de emprego e renda e com o desenvolvimento das regiões menos desenvolvidas<br />

do país” (DIAS, 2002, p. 136).<br />

Cabe ressaltar que em 2003, o governo federal, após criar o Ministério<br />

do <strong>Turismo</strong>, que então tinha suas secretarias concentradas no Ministério<br />

dos Esportes e <strong>Turismo</strong>, lança o Plano Nacional de <strong>Turismo</strong> – PNT, cuja<br />

Criado pela medida<br />

provisória nº 103,<br />

de 1º de Janeiro de<br />

2003, que dispõe<br />

sobre a organização<br />

da Presidência da<br />

República e dos<br />

Ministérios, foram<br />

definidas suas<br />

atribuições como: a)<br />

política nacional de<br />

desenvolvimento do<br />

turismo; b) promoção e<br />

divulgação do turismo<br />

nacional, no país e no<br />

exterior; c) estímulo<br />

às iniciativas públicas<br />

e privadas de incentivo<br />

às atividades turísticas;<br />

d) planejamento,<br />

coordenação,<br />

supervisão e avaliação<br />

dos planos e programas<br />

de incentivo ao turismo<br />

(DIAS, 2003, p.138).<br />

Ecoturismo e <strong>Turismo</strong> <strong>Rural</strong> 59<br />

e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes

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