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SOCIOLOGIA.

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Unidade II<br />

<strong>SOCIOLOGIA</strong> DAS ORGANIZAÇÕES<br />

Sociologia e Administração<br />

Desse modo, o desenvolvimento do progresso das organizações, exige um<br />

profissional com conhecimentos teóricos e práticos para administrá-los. Portanto,<br />

não basta ser um especialista em planejamento, estruturação e desenvolvimento<br />

organizacional, pois, é necessário também, entender os comportamentos da<br />

coletividade de pessoas (seus funcionários), que é a organização.<br />

2.2 Culturas das Organizações - Segundo Pilar<br />

A Sociologia Aplicada à Administração é a ligação entre<br />

a ciência e a uma prática. Esta fica completa tendo por<br />

base, a cultura organizacional. Neste sentido, os dois<br />

pilares podem ser reunidos para compor um quadro<br />

de referência, cuja finalidade é integrar a Sociologia<br />

com a prática da Administração. (BERNARDES, 2003).<br />

O significado da palavra Cultura em termos do nível do indivíduo qualifica o saber,<br />

a instrução, o desenvolvimento intelectual, ao ponto de se dizer que alguém é culto,<br />

por conhecer música, pintura, literatura, etc. Porém, “em termos do nível social, a<br />

palavra cultura indica um conjunto de comportamentos, crenças e valores espirituais e<br />

materiais partilhados pelos membros de uma sociedade”. (BERNARDES, 2003, p. 20).<br />

Da mesma forma, outros estudiosos conceituaram cultura como sendo: para<br />

Edward Burnett Taylor (apud, Castro, 2003, p. 45), cultura “é aquele todo complexo<br />

que compreende o saber, a arte, a moral, o direito, o costume e quaisquer outras<br />

qualidades e hábitos adquiridos pelo homem na sociedade”.<br />

Nota-se que tal conceito, traz em seu bojo, uma junção dos conceitos anteriores<br />

o tornado mais abrangente em termos civilizatório e humanístico, o que representa<br />

uma base de complexidade de valores e modelos comum a uma sociedade.<br />

Neste sentido, Ralph Linton (apud, Castro, 2003, p. 45), assevera que o conceito<br />

de cultura “compreende três ordens de fenômenos: material (produtos de indústria),<br />

psicológica (conhecimento, atitudes, valores partilhados pelos os membros da<br />

sociedade) e cinética (conduta pública)”. Percebe-se, no conceito acima a possibilidade<br />

de integração dos seus componentes culturais, como sendo a ligação entre a sociedade<br />

e as organizações.<br />

Assim, fica um questionamento: afinal o que é Cultura? Para Bernardes (2003),<br />

o termo possui uma quantidade enorme de definições, já que cada sociólogo ou<br />

antropólogo tem seu ponto de vista que, evidentemente, difere dos demais.<br />

Toda sociedade é composta por uma enorme heterogeneidade, seja por suas<br />

diferenças entre posição social, ou ocupação e renda, seja pela diversidade de habitat.<br />

Esses fatores fazem emergir a existência de grupos sociais, que se comportam como<br />

os demais, porém, com particularidades que lhes são próprias, caracterizando a<br />

formação de Subculturas.<br />

As subculturas são, pois, ramificações da cultura mais ampla da sociedade.<br />

(BERNADES, 2006, p. 57). Podem até existir diferenças entre as subculturas, e/<br />

ou ramificações que dão origem a sub subculturas. O quadro abaixo exemplifica e<br />

demonstra a dicotomia da crença sobre o trabalho, o que gera nas classes sociais<br />

uma percepção muito particular.<br />

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