SOCIOLOGIA.
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Unidade III<br />
<strong>SOCIOLOGIA</strong> DAS ORGANIZAÇÕES<br />
A Organização Formal<br />
Assim, para o administrador liderar um grupo sem dominar suas atividades, é fator<br />
preponderante para se ter sucesso no trabalho de grupo. Neste sentido, as sugestões<br />
para se conseguir resultados eficazes na gestão do grupo, são os procedimentos<br />
formais para se conduzir reuniões, as normas para os lideres do grupo e as normas<br />
para seus membros, ou seja, o sucesso do grupo formal depende da disciplina às<br />
normas e aos procedimentos da organização.<br />
4. Estruturas Das Organizações Formais<br />
As organizações não se assemelham a uma aglomeração mecânica e grupos de<br />
mecanismos, nos quais as partes são relacionadas como conjunto somente através<br />
de um grupo único. Os indivíduos normalmente permanecem fora de todas as<br />
organizações e tem múltiplas relações com elas. (BARNARD, 1979)<br />
A história das organizações sugere um ponto de partida restrito, em geral todas as<br />
organizações sejam governamentais e/ou religiosas, existem na civilização ocidental<br />
por ter sua origem quer pela subdivisão como consequência do crescimento, quer<br />
por segmentação de outras organizações existentes, como resultado de cismas,<br />
rebeliões ou revoluções. Contudo, há atrás disso, uma longa história de organizações<br />
formais, que se estende pelos tempos. Assim, o que tenha ocorrido como origem real<br />
somente poderá ser deduzido daquilo que ocorre na atualidade, e o seu processo de<br />
crescimento só poderá ser atribuído ás mudanças e a complexidade do seu ambiente.<br />
Neste sentido, as organizações originaram-se por métodos diferentes, os quais<br />
foram observados e elas podem ser: organizações espontâneas; por resultado direto de<br />
um esforço individual para organizá-la; filhas nascidas de outra organização existente e<br />
resultado de segmentação de organizações existentes, causadas por cismas, rebelião,<br />
ou interposição de uma força externa.<br />
1. Organização espontânea – é de ocorrência muito frequente. Ela quando<br />
duas ou mais pessoas, juntam seus esforços, sem a liderança ou iniciativa de<br />
qualquer uma delas, para a realização de um propósito comum. (BARNARD,<br />
1979, p. 118). Por exemplo, um número considerável de organizações de<br />
família é desta origem.<br />
Certamente, essas organizações espontâneas, em muitos casos, são facilitadas<br />
pelo conhecimento da parte dos participantes, de esforços cooperativos<br />
semelhantes, surgidos deles mesmos ou de outros, em ocasiões anteriores.<br />
Também não há dúvida de que essas organizações são quase sempre de vida<br />
curta. Contudo, talvez entre os milhares de organizações espontâneas, uma<br />
poderá permanecer por um período de tempo considerável, o que bastaria<br />
para se constituir na provável existência de muitas outras organizações.<br />
2. Resultado direto de um esforço individual – uma das origens mais frequentes<br />
de organizações duradouras, provavelmente, reside na intenção de<br />
uma só pessoa. Essa pessoa tem um propósito a ser alcançado, e assim,<br />
transmite para outras pessoas, que tem a intenção de colaborar com esta<br />
primeira pessoa.<br />
3. Filhas nascidas de outra organização existente – frequentemente, é<br />
comum o nascimento de uma organização por outra (subsidiária). Assim, a<br />
organização-mãe (matriz), determina que um dos seus colaboradores organize<br />
uma nova unidade (filial). Isso está na essência da expansão das organizações.<br />
Por exemplo, uma igreja pode surgir pelo esforço individual de um missionário;<br />
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