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SOCIOLOGIA.

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<strong>SOCIOLOGIA</strong> DAS ORGANIZAÇÕES<br />

A Organização Formal<br />

Unidade III<br />

o que torna claro que é indispensável à disposição de pessoas para contribuir<br />

com esforços para o sistema cooperativo. (BARNARD, 1979). Disposição,<br />

neste sentido, significa auto-renúncia, abdicar de seu controle de conduta<br />

pessoal e a despersonalização da ação pessoal. Assim, o efeito disso tudo se<br />

encerra na coesão de esforço, é um caminhar juntos, e sua causa imediata é<br />

a disposição necessária para a luta, e/ou empenho conjunto. Portanto, sem<br />

isso, não pode haver esforço pessoal sustentado, como uma combinação para<br />

a cooperação. (op. cit.).<br />

2. Propósito – a disposição para cooperar não pode se desenvolver sem um<br />

objetivo de cooperação, a isso, chama-se de propósito. É algo evidente nas<br />

organizações, embora frequentemente não seja formulado em palavras,<br />

algumas vezes, observa-se na direção, ou no efeito das atividades, nas quais<br />

o propósito pode ser inferido. (idem). Um propósito não incentiva a atividade<br />

cooperativa, isso só ocorre, quando ele é aceito por todos que irão constituir<br />

a organização. Por isso, há inicialmente alguma coisa como simultaneidade<br />

na aceitação de um propósito e na disposição de cooperar. (idem, ibidem).<br />

3. Efetividade de cooperação – uma organização depende de sua aptidão para<br />

dar continuidade ao seu propósito. Claramente isso depende do conjunto da<br />

propriedade ou conveniência de sua ação e das condições de seu ambiente.<br />

Ou seja, a efetividade é uma questão de processos tecnológicos. Fato esse<br />

que é comum quando o propósito é um objetivo físico, como por exemplo, a<br />

construção de uma ponte. Assim, quando o objetivo deixa de ser físico, esse<br />

fato não é tão comum, ou seja, sempre haverá dificuldade de se identificar o<br />

propósito, como é o caso das organizações.<br />

3.1 Grupos Formais<br />

Os que lidam com grupos formais têm que determinar quando e como o grupo pode<br />

ser utilizado com mais eficácia, para alcançar os objetivos da organização. Administrar<br />

os grupos formais para que eles tenham um alto desempenho e superar suas<br />

desvantagens, o administrador precisará ter conhecimento de certas características<br />

desses grupos, as quais podem ajudá-lo ou dificultá-lo nas suas ações.<br />

Os grupos formais são criados deliberadamente pelos administradores e<br />

encarregados de executar as tarefas específicas para ajudar as organizações a atingir<br />

seus objetivos. (STONER, 1985, p. 224). O tipo mais comum de grupo formal é o de<br />

comando, que tem na sua composição, um chefe e seus subordinados. É chamado de<br />

grupo formal permanente, além do de comando tem as comissões permanentes. Por<br />

exemplo, uma comissão de planejamento é um grupo formal permanente.<br />

Os grupos formais temporários são as forças-tarefas e as comissões temporárias<br />

criadas para tratar de determinado problema e dissolvidas assim que o problema<br />

é resolvido (comissão ad hoc). Todo grupo traz alguns pontos positivos e outros<br />

negativos para o trabalho de solucionar problemas. Desta forma, alguns fatores<br />

também acompanham o grupo, dependendo das qualificações de seus membros e<br />

de seu líder, esses fatores podem ser positivos e/ou negativos. (STONER, 1985).<br />

3.1.1 Vantagens da Solução de Problemas em Grupos<br />

62<br />

Os grupos se formam porque são úteis. Nas organizações, os grupos servem a<br />

inúmeras funções, algumas dessas, beneficiam a organização diretamente, e outras<br />

beneficiam basicamente os membros dos grupos. (BATEMAN, 2006, p. 453). A

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