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Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi

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Design Televisual: Linguagens e Processos Rosana Vaz Silveira 100<br />

Figura 81: O programa Sports Unlimited com exemplo do mosaico de infra-estrutura e o banner animado<br />

sobre o vídeo (2006).<br />

Portanto, a estrutura do desktop configura-se como a primeira interface gráfica da<br />

mídia interativa, e estendeu esta estrutura para o conteúdo interativo dos sistemas de<br />

canais de TV a cabo, como também para pagers, celulares, entre outras plataformas<br />

interativas. Aparentemente, o estabelecimento desta linguagem gerou uma cultura de<br />

relação e interação. No entanto, com base neste design de interface, outras<br />

experiências foram projetadas, especialmente com a popularização da internet.<br />

Sobre a ascensão da internet, Johnson classifica como decisiva para o<br />

desenvolvimento do design de interface, pois a possibilidade de estar plugado em<br />

redes globais de informação exigiu dos designers a concepção de outras “metáforas<br />

visuais”, ou seja, o projeto deveria ir além da interface gráfica do desktop, além da<br />

simulação digital metafórica da escrivaninha com suas pastas e documentos,<br />

constituindo uma linguagem visual facilitadora aos usuários ao buscar as inúmeras<br />

informações disponíveis no ciberespaço. Para isto foram concebidos dispositivos que<br />

compõem a interface do ciberespaço e são identificados por Moura como: elementos<br />

visuais, elementos de hipertexto, elementos sonoros, elementos de navegação,<br />

elementos de informação e elementos de interação.<br />

Por exemplo, na figura abaixo se observa as alterações de design de interface do<br />

site da Apple no período de 1996 a 2008. As primeiras concepções apresentavam uma<br />

estrutura com elementos textuais, alguns hipertextuais e quase nenhum icônico, com<br />

conteúdo informativo exposto como se fosse um projeto gráfico de jornal. Aliás, por isto<br />

se atribuiu a expressão de “página da internet”, na busca de metáforas visuais para<br />

estimular o usuário a freqüentar o conteúdo. Acontece que ainda havia dificuldades por<br />

parte do usuário de intuir a clicar no hipertexto e por isto a informação era gerada<br />

inteira na interface, concebendo-se o elemento de navegação, utilizados na maioria<br />

dos sites daquela época, a barra de rolagem (ou scroll), uma barra com setas nas<br />

pontas para o usuário ter acesso a todo o conteúdo disposto na interface.

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