13.04.2013 Views

Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi

Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi

Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Design Televisual: Linguagens e Processos Rosana Vaz Silveira 89<br />

antenas parabólicas: grandes estruturas para a captação de<br />

sinais de vídeo. O sistema depende da freqüência modulada (FM)<br />

para enviar a programação.<br />

sistemas via satélite (DSS, direct satellite system): antenas<br />

menores para recepção de transmissões operadas por uma<br />

freqüência mais alta, cujos sinais são convertidos em dados<br />

digitais.<br />

HDTV: a maior resolução permite que as imagens sejam<br />

transmitidas com mais riqueza de detalhes. As imagens<br />

apresentam 1.080 linhas e são um terço maiores do que a TV<br />

convencional, que contam apenas com 525 linhas nos EUA<br />

(KELLISON, 2006, p. 49).<br />

O formato HDTV (high-definition television), a tecnologia de alta-definição da<br />

televisão, é proposta pela indústria como sendo o grande passo da conversão<br />

analógica para digital. Acontece que o sistema analógico em vigor transmite a<br />

programação em NTSC (525 linhas horizontais nos EUA) e em Pal-M (255 linhas<br />

horizontais no Brasil), diferentemente do formato de imagem digital em HD (720 ou<br />

1.080 linhas), que configura uma resolução maior de imagem. Ou seja, as imagens<br />

videográficas, os elementos gráficos e a computação gráfica apresentam mais<br />

qualidade técnica, permitindo a que se percebam pequenos detalhes que em imagens<br />

de menor resolação passariam desapercebidos. Além disto, muda-se o formato de<br />

tamanho da tela: de 4:3 da TV analógica para 16:9 da TV digital, proporcional ao<br />

utilizado pelo cinema.<br />

Figura 74: Simulação dos tamanhos de formato de tela da TV: a primeira figura apresenta o formato<br />

Standart da tela Analógica 4:3; e as duas possibilidades de visualização do formato Widescreen da tela<br />

Digital 16:9: na segunda figura a Stretched (esticada) a na terceira a Pillars (centralizada).<br />

Ora, se o formato de tela é alterado, a concepção e a produção de imagem para<br />

televisão certamente altera também: muda-se a captação de imagem (para o formato<br />

widescreen), a iluminação, a maquiagem dos atores (aproximando às técnicas<br />

utilizadas no cinema) e a computação gráfica. Na figura 75, observa-se uma simulação<br />

desta mudança de formato de tela em um componente projetual do design televisual. A<br />

primeira imagem demonstra que a produção do projeto configura-se em um formato<br />

widescreen, porém adicionaram-se duas barras horizontais para possibilitar a<br />

visualização na tela standart da TV convencional. No entanto, ao simular como esta<br />

mesma peça se apresentaria no formato 4:3, observa-se na segunda imagem da figura<br />

- no retângulo branco aplicado em cima da imagem -, o quanto de informação visual se<br />

perderia neste processo adaptativo. Uma projeção formato standart transferida para

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!