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Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi

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Design Televisual: Linguagens e Processos Rosana Vaz Silveira 19<br />

se no time-based design, porque também são formatados principalmente pelo conceito<br />

de tempo.<br />

Quer-se frisar que a tecnologia influencia nos princípios de um determinado<br />

processo em design e, em vista disto, as nomenclaturas tornam-se necessárias para<br />

entender quais procedimentos devem ser observados na elaboração de um projeto. Ao<br />

mesmo tempo, estas novas configurações promovem outros estilos gráficos<br />

constituindo um formato peculiar do meio. Por exemplo, quando são observados ícones<br />

em forma de botão interativo de site aplicados na composição de uma vinheta na<br />

televisão, logo este elemento gráfico remete ao grafismo da World Wide Web.<br />

Design em Movimento ou Motion Graphics<br />

Outra nomenclatura que se aproxima aos conceitos abordados acima seria o<br />

termo Design em Movimento ou Motion Graphics. Segundo Tietzmann, pesquisador e<br />

professor da disciplina de Design em Movimento, em entrevista para esta pesquisa<br />

design em movimento foi uma alternativa para a tradução da terminologia motion<br />

graphics, compreendendo todo o processo em design que estabelecer animação com<br />

elementos gráficos, inseridos em imagens fotográficas ou videográficas, podendo ou<br />

não aplicar componentes sonoros na peça. Este termo implica, por exemplo, na<br />

concepção de créditos de abertura, vinhetas, animações gráficas e praticamente toda<br />

peça que apresentar “design gráfico em movimento”, ou, como se prefere tratar nesta<br />

pesquisa, elementos gráficos em movimento. Por conta disto, design em movimento ou<br />

motion graphics podem também ser denominados de motion design. O tempo de<br />

exposição destes elementos continua bastante presente embora, aparentemente, não<br />

tenha o mesmo papel fundamental que possui no time-based design. Porém, o tempo<br />

de exposição destes elementos não é definido nesta nomenclatura, apontando que<br />

dependerá da peculiaridade da mídia em questão e no que consiste o projeto para<br />

definir como será o processo em design.<br />

Em 1998, este formato de projetos repercutiu em um CD-ROM publicado pela<br />

ADG (Associação dos Designers Gráficos), denominado Design Ritmo, talvez também<br />

na tentativa de estabelecer uma nomenclatura capaz de compreender o processo que,<br />

naquela época, estava começando a evidenciar-se. Os projetos apresentados no CD-<br />

ROM exploraram uma concepção direcionada para a arte, já que a construção das<br />

peças dava-lhes o potencial de serem desenvolvidas sobre qualquer temática, contanto<br />

que enfatizassem o movimento dos gráficos. Ainda assim, todo o trabalho ocorre da<br />

mesma forma que outros processos de design, preocupando-se com sua<br />

funcionalidade e objetivos, constituindo-se um projeto conceitual. Neste caso, contudo,<br />

a diferença está na exposição destas peças, uma vez que constituem um material de<br />

experimento das ferramentas digitais, inseridos em um CD-ROM, para um público de<br />

profissionais da área ou apreciadores de novas linguagens.

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