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Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi

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Design Televisual: Linguagens e Processos Rosana Vaz Silveira 23<br />

ocorrido; cena em close de um jornal em que o espectador possa ler e entender o<br />

contexto; ou inserções gráficas aplicadas entre a narrativa do filme. A tipografia<br />

informacional constitui-se na composição gráfica construída para a identidade visual do<br />

filme, podendo considerar-se como tais: os movie titles ou créditos de abertura e finais,<br />

e a definição do estilo tipográfico correspondente ao enredo do filme. Além de pontuar<br />

quais inserções gráficas podem ocorrer em um filme, estas categorias proposta pelo<br />

autor, auxiliam a entender quais projetos o designer apresenta-se capacitado a<br />

atender.<br />

No entanto, para desenvolver sua análise da inserção de elementos gráficos, Las-<br />

Casas constrói seu estudo a partir de um tipo específico de projeto, os Movie Titles,<br />

que se constituem de elementos gráficos projetados para a abertura de um filme. Os<br />

componentes de um movie title compreendem: main title (título do filme); main credits<br />

(créditos principais, como nome dos atores, diretores e produtores); e supplementary or<br />

end credits (ficha técnica dos envolvidos no filme e informações adicionais). Com isso,<br />

procedeu a uma metodologia construída sobre duas possibilidades de observação: a<br />

partir dos elementos gráficos e a partir dos elementos cinematográficos. Segundo o<br />

autor, os elementos gráficos constituem a prática e estudos no campo do design e das<br />

artes, interpretando propriedades referentes a cores, formatos, pictogramas, ícones,<br />

símbolos, ilustrações, tipografia, efeitos gráficos, texturas, levando em conta, sobretudo<br />

suas respectivas situações no espaço ou dimensão em que será exposto. Já os<br />

elementos cinematográficos compreendem a prática e os estudos do cinema,<br />

constituindo propriedades audiovisuais, recursos de som e movimento aplicados no<br />

ritmo da montagem na timeline. Ou seja, necessita-se de uma composição audiovisual<br />

dos elementos a partir da composição espacial em sincronia com o tempo de<br />

exposição do projeto.<br />

A decorrência de sua análise foi à percepção de que o processo em design de um<br />

movie title contempla três princípios fundamentais: “a informação, a identidade visual<br />

e a persuasão”. (2007, p.7). Alguns exemplos do desenvolvimento dos movie titles<br />

serão analisados levando estes elementos em consideração.<br />

Créditos de Abertura ou Movie Titles<br />

Embora a aparição dos créditos de abertura e outras inserções de elementos<br />

gráficos acontecessem no cinema desde o início, considerados marco importante no<br />

desenvolvimento de movie titles na década de 50, pois os recursos tecnológicos<br />

possibilitaram a inserção de elementos gráficos animados e personagens. Machado<br />

(2001) considera este um momento de valorização e enriquecimento desses<br />

elementos, ao torná-los mais dinâmicos.<br />

Em 1955, o cineasta Otto Preminger imaginava que o título e os créditos deveriam<br />

surgir como parte integral do filme, uma continuidade da seqüência em movimento e<br />

não como pausa, corte ou imagem fixa. Buscando uma alternativa, o designer gráfico

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