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Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi

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Design Televisual: Linguagens e Processos Rosana Vaz Silveira 95<br />

televisual e o design para TVI podem contribuir esteticamente para seus propósitos?<br />

Como os projetos de identidade televisual podem desempenhar um papel importante<br />

nesta composição?<br />

A estas perguntas, que norteiam todo o processo de pesquisa parece intuir-se um<br />

lento processo de adaptação deste novo telespectador. Mesmo levando em conta que<br />

até os interatores das plataformas hipermídia parecem não se sentir muito a vontade<br />

quando se trata de<br />

manipular a interface interativa televisual. Acredita-se na<br />

importância<br />

do papel que o profissional de design tem a desempenhar sobre projetos<br />

que se configuram em uma plataforma que de um lado mistura uma grande tradição de<br />

passividade do telespectador e por outro passa a ofertar as possibilidades da interação<br />

digital.. Assim busca-se nestes caminhos, aplicações que contribuam para a<br />

construção gráfica da interface interativa televisual.<br />

A interface gráfica da TVI ou GUI da TVI<br />

A interface representa o espaço de exposição do conteúdo informativo, a tela de<br />

apresentação que serve para estabelecer uma relação entre o meio e o usuário.<br />

MOURA (2007), afirma que a interface determina a mobilidade de interação, a<br />

navegação ou exploração no espaço, direção<br />

de escolha, o acesso ao conteúdo a<br />

partir das conexões da estrutura hipertextual e as questões de visualidade<br />

representadas pelas cores, diagramação, elementos gráficos e imagens.<br />

Estas características acontecem a partir de dispositivos que compõem a interface,<br />

são os elementos: visuais; de hipertexto; sonoros; de navegação; de informação; e de<br />

interação. Os elementos constituem o design de interface, que segundo JOHNSON<br />

(2001), é a fusão da arte e da tecnologia estruturada através de softwares<br />

que<br />

propiciam<br />

a interação entre usuário e computador, permitindo uma navegação intuitiva.<br />

Segundo Johnson, o conceito de interface gráfica contemporânea do computador,<br />

iniciou depois de uma demonstração de Doug Engelbart em 1968, quando propôs o<br />

princípio das ‘metáforas visuais’, uma forma de linguagem gráfica no desktop do<br />

computador. Esta deveria ser possível de ser entendida por qualquer usuário, e assim<br />

a solução daqueles primeiros designers de interface compõe a simulação digital<br />

metafórica da escrivaninha com suas pastas e documentos.<br />

É possível afirmar que essa foi a decisão de design isolada mais<br />

importante da última metade do século, tendo alterado não apenas<br />

nossa percepção no espaço de dados como também nossa<br />

percepção dos ambientes do mundo real. (JOHNSON, 2001, p.<br />

38)<br />

Desenvolvida inicialmente pelo Palo Alto Research Center da Xerox na década de<br />

1970 e posteriormente popularizada<br />

pela Machintosh da Apple, a ‘interface gráfica do<br />

usuário’ (graphical user interface<br />

ou GUI) se constitui de elementos gráficos que<br />

representam funções baseado em metáforas visuais: por exemplo, a simulação da<br />

escrivaninha com pastas e documentos e onde a interação do usuário envolve uma

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