Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi
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Design Televisual: Linguagens e Processos Rosana Vaz Silveira 31<br />
Figura 14: Cenas do filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e alguns dos produtos de divulgação<br />
da obra na França (interface, capa de DVD e cartaz horizontal). (2001)<br />
Portanto, pode-se dizer que o design de produção configura-se como um<br />
gerenciador da identidade visual do filme, promovendo a construção de um projeto<br />
capaz de ser adaptável a qualquer mídia, e que resulta em uma unificação projetual.<br />
Estas questões contemplam, novamente, a análise construída por Las-Casas,<br />
referente-se aos três princípios fundamentais do processo de design em movie title: a<br />
informação, a identidade visual e a persuasão.<br />
1.2 Design na TV e no vídeo<br />
Nos anos 50, a TV no Brasil ainda tentava estabelecer uma estrutura de<br />
programação diária, e com a necessidade de pontuar alguns momentos da<br />
programação, principalmente no espaço interprogramas, como foi denominado pelo<br />
designer Mário Fanucchi. Os interprogramas atuavam como um letreiro ou placa com<br />
ilustração que era disposta na frente da câmera, demarcando o período de pausa para<br />
o próximo programa, sendo concebidos diante da necessidade de expor alguma<br />
imagem ao telespectador enquanto alterava-se o cenário, substituíam-se<br />
equipamentos, maquiavam-se atores, entre outros.<br />
Isto porque em 1950, toda a transmissão da programação acontecia ao vivo,<br />
desde programas, novelas e inclusive comerciais. Ou seja, desde o seu início, a técnica<br />
do improviso instituiu a história da TV, ao menos no Brasil, e talvez por conta disto,<br />
caracterizou-se como um veículo de experimentação, em que os processos eram