13.04.2013 Views

Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi

Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi

Arquivo PDF - Universidade Anhembi Morumbi

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Design Televisual: Linguagens e Processos Rosana Vaz Silveira 113<br />

Figura 90: Control Freak MTV Brasil (2001). Fonte: www.tabuleiro.com (2008).<br />

Para isto, Cavalcanti recebeu assessoria da equipe técnica do canal que o instruiu<br />

de como deveria proceder estas adaptações. A primeira alteração constituiu-se no<br />

tamanho da fonte, que na TV deve ser de no mínimo 18 pontos e, preferivelmente 24,<br />

sempre em tons claros sobre plano de fundo escuro. As entrelinhas em textos com<br />

mais palavras deve ser maior, assim como as entreletras com até 130% de distância<br />

entre os caracteres, utilizando sempre fontes tipográficas em um padrão bold (mais<br />

robustas) e sem serifa (filete ou barra que remata o terminal das letras como a da fonte<br />

Times New Roman).<br />

Outras alterações foram referentes às texturas de plano de fundo como aplicada<br />

na terceira imagem da Figura 90. A textura deve conter detalhes ampliados para<br />

apresentar melhor definição dos elementos gráficos. Quando os elementos se<br />

apresentam miúdos, a composição geral da textura pode parecer que os gráficos estão<br />

trêmulos, causando um ruído visual para quem assiste. As cores devem conter menos<br />

saturação na tela da TV, pois as gamas de cores sobrecarregam a intensidade destas,<br />

provocando um efeito de sangramento, invadindo outra área de cor, diferentemente da<br />

projeção no monitor do computador. Por exemplo, a cor branca no máximo deve<br />

constar de 95% e o preto mínimo, 5%.<br />

Além destas observações, outra diferença neste processo adaptativo, refere-se ao<br />

tamanho do pixel projetado no monitor do computador, configurando-se em tamanho de<br />

largura e altura idênticas. Na tela da TV, o pixel apresenta-se com largura maior,<br />

portanto este formato espicha a imagem. Sendo assim, quando se projetar para a mídia<br />

televisiva, devem-se prever estas alterações.<br />

Tendo em vista estas diferenças de projeção, outras considerações devem ser<br />

observadas quando se constitui um componente projetual do design televisual,<br />

prevendo que alguma interface interativa será inserida pelo teleusuário. Retornando ao

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!