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Claudia da Silva Moraes Fagundes - Uneb

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“erro” na língua acontece na fala e tudo é permitido, pois ela está acima <strong>da</strong>s<br />

prescrições gramaticais; não se distinguem, portanto, as situações sociais<br />

mais formais de interação que vão, inevitavelmente, condicionar outros<br />

padrões de orali<strong>da</strong>de que não o coloquial (ANTUNES, 2003, p.24).<br />

A escola deve proporcionar períodos de discussões que possibilitem a conscientização<br />

dos alunos de que existem momentos em nossas vi<strong>da</strong>s que precisamos fazer uso de uma<br />

linguagem mais elabora<strong>da</strong>, não que a linguagem utiliza<strong>da</strong> por eles esteja “erra<strong>da</strong>”, mas que<br />

devemos estar em consonância com o ambiente que freqüentamos.<br />

O desenvolvimento de habili<strong>da</strong>des orais requer tempo para despertar no aluno a<br />

confiança em si mesmo, por isso, não adianta respeitar as varie<strong>da</strong>des dialetais e lingüísticas se<br />

o professor não oferece instrumentos para a compreensão e interação com essa diversi<strong>da</strong>de.<br />

Sem desenvolver essa habili<strong>da</strong>de, o indivíduo terá dificul<strong>da</strong>des de comunicar-se e<br />

provavelmente sofrerá com a exclusão social.<br />

Em suma, a escola, como ambiente formador, tem que estar comprometi<strong>da</strong> com o<br />

desenvolvimento de competências que possibilitem ao indivíduo a interação com o mundo<br />

através <strong>da</strong> leitura. Conseqüentemente, este mesmo indivíduo se tornará um agente construtor<br />

<strong>da</strong> sua história, a partir <strong>da</strong> aquisição de habili<strong>da</strong>des orais e escritas que irão lhe permitir atuar<br />

de maneira transformadora na socie<strong>da</strong>de em que se insere.<br />

2.2- A LEITURA LITERÁRIA NA ESCOLA<br />

As escolas buscam desenvolver no aluno a habili<strong>da</strong>de leitora, sem, contudo se<br />

preocuparem se os textos do livro didático, ou até os próprios textos oferecidos pelos<br />

professores, estão <strong>da</strong>ndo o suporte adequado para isso. Dentro de um modelo tradicional de<br />

ensino, a relação entre leitura e reali<strong>da</strong>de não acontece, sendo esse um dos principais<br />

obstáculos para a formação do aluno leitor.<br />

Segundo Antunes (2003), a escola apenas prepara o sujeito para decodificar sinais, e<br />

esquece-se do seu papel de incentivadora na formação de indivíduos críticos e ativos, que<br />

saibam se posicionar perante a socie<strong>da</strong>de em que inserem. Para que a atuação <strong>da</strong> escola seja<br />

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