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Claudia da Silva Moraes Fagundes - Uneb

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Aproveitando muito conhecimento <strong>da</strong> cultura grega, inclusive o alfabeto, os romanos<br />

simplificaram o princípio acrofônico e colocaram o nome <strong>da</strong> letra o próprio som dela. Assim,<br />

alfa virou a, beta virou bê, gama cê.<br />

Segundo Cagliari (1989), os métodos antigos de alfabetização baseavam-se no<br />

conhecimento e reconhecimento <strong>da</strong>s letras (decorar alfabeto), seguidos pela formação de<br />

uni<strong>da</strong>des pequenas (as sílabas), a leitura de palavras, tinham a cópia como forma de escrita, o<br />

ditado como forma de avaliação e o texto era uma ativi<strong>da</strong>de depois <strong>da</strong> alfabetização. Todo<br />

este programa deveria ser realizado em um ano e o método <strong>da</strong>s cartilhas baseado no alfabeto,<br />

tabelas de sílabas, exemplos de palavras e textos de leitura eram os modelos mais usados<br />

pelos professores que tinham como material didático painel com exemplos e lousa individual<br />

para exercícios (Cagliari, 1989). Mas, o excesso de alunos para serem alfabetizados e o<br />

número reduzido de professores trazia dificul<strong>da</strong>des na realização do processo educativo.<br />

Atualmente, estamos vivendo num período de ênfase na construção do conhecimento.<br />

O erro é considerado um fator muito importante para aju<strong>da</strong>r na elaboração dos sistemas de<br />

leitura e escrita. Se no modelo tradicional de ensino o erro é considerado como um obstáculo<br />

e significa que o aluno não assimilou na<strong>da</strong> do que lhe foi repassado, no construtivismo tudo<br />

que o aluno tem internalizado vindo do cotidiano é considerado. Cagliari (2004) cita este fato<br />

quando se refere à escrita de textos espontâneos.<br />

Deixar que os alunos escrevam re<strong>da</strong>ções espontâneas não <strong>da</strong>ndo muita<br />

atenção aos erros ortográficos e apostando na capaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s crianças de<br />

escrever e se auto-corrigir com relação a ortografia é de fato um estímulo e<br />

um desafio que o aluno sente no seu trabalho, uma motivação ver<strong>da</strong>deira<br />

para a escrita. Essa é a melhor forma de valorizar de valorizar as ativi<strong>da</strong>des<br />

dos alunos (CAGLIARI, 2004, p.124).<br />

O aluno quando escreve está fazendo uma representação gráfica <strong>da</strong> linguagem oral e a<br />

preocupação excessiva dos professores com o erro acaba impedindo o desenvolvimento<br />

textual em função de questões considera<strong>da</strong>s secundárias para crianças nesta fase de<br />

aprendizagem. Não queremos dizer que o erro deva ser totalmente desconsiderado, mas que o<br />

professor deva procurar formas para que o aluno descubra-os gra<strong>da</strong>tivamente e no tempo<br />

oportuno, sem que isso se torne um entrave para o despertar <strong>da</strong> originali<strong>da</strong>de.<br />

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