Miolo PD27 - 28-07-2010.indd - Fundação Astrojildo Pereira
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O Social e o Político<br />
sas unidades e é bem provável que ainda na atual gestão se consiga<br />
dobrar esse número.<br />
De outro lado, também se constatou a existência de um grande<br />
número de núcleos habitacionais irregulares na maioria dos municípios,<br />
onde a responsabilidade pela regularização seria das prefeituras.<br />
Infelizmente, raras são as municipalidades que têm as condições<br />
necessárias para enfrentar esse desafio. Para tanto, criou-se um programa,<br />
denominado Cidade Legal, por meio do qual se promove o<br />
apoio às prefeituras para que elas realizem a regularização dos referidos<br />
núcleos. Já estamos atuando em mais de 130 municípios com<br />
dezenas de milhares de unidades em processo de regularização.<br />
Também como parte da batalha por uma regularização séria e<br />
responsável está o sistema de licenciamento de novos conjuntos habitacionais.<br />
O empreendedor público ou privado que queira implantar<br />
um novo conjunto habitacional deve submeter seu projeto à prefeitura<br />
e às instituições estaduais para se adequar à legislação.<br />
O estado de São Paulo deu um passo importante ao constituir o Grupo<br />
de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais (Graprohab).<br />
Ainda assim essa unificação para o exame dos projetos apresentava<br />
alguns problemas como a falta de clareza das regras e um dilatado<br />
prazo de análise que, em média, era superior a um ano. Um oportuno<br />
decreto do governador José Serra estabeleceu prazos para a avaliação<br />
dos projetos habitacionais e atualmente eles são analisados<br />
em 37 dias.<br />
Prevenir riscos é uma política que sempre deve estar presente nas<br />
mais variadas áreas de nossa vida. Para as famílias de baixa renda,<br />
entretanto, o risco está muito presente tanto pelo lado geotécnico<br />
como pelo sanitário, ambos causados pela pobreza. Famílias mais<br />
carentes normalmente vão ocupar o solo que resta, muitas vezes sujeitos<br />
às enchentes e aos deslizamentos. Além disso, as moradias<br />
implantadas como consequência da falta de recursos são precárias e<br />
insalubres trazendo o risco de graves doenças. Por isso priorizamos<br />
a atuação em áreas de risco (nessa gestão completaremos o atendimento<br />
de 12.500 famílias) e na erradicação de favelas (com o atendimento<br />
de 24.850 famílias). Dentre esse tipo de ação o mais significativo<br />
é sem dúvida a recuperação ambiental da Serra do Mar, no litoral<br />
paulista. Ali, com o objetivo de retirar pessoas das áreas de risco e ao<br />
mesmo tempo recuperar o maior patrimônio ambiental do estado estão<br />
sendo atendidas 7.500 famílias. A maior parte delas vem sendo<br />
beneficiada com a transferência para conjuntos habitacionais que<br />
estão sendo entregues no município de Cubatão e em outras cidades<br />
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PolíticaDemocrática·Nº27