A Model-Driven Software Reuse Approach (in portuguese)
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Dado um conjunto de dados segu<strong>in</strong>do uma distribuição normal, teoricamente não deveriam<br />
ser encontrados elementos abaixo do limite <strong>in</strong>ferior e acima do limite superior. Caso existam,<br />
estes devem ser analisados e deve-se decidir se serão <strong>in</strong>cluídos ou excluídos da análise. Por<br />
exemplo, quando o elemento fora dos limites se tratar de código-fonte, deve-se analisar se<br />
ele segue os mesmos padrões e formatos utilizados na maioria do código. Se este elemento<br />
possuir muitas l<strong>in</strong>has de comentário ou se for um código reutilizado de outro projeto sem uma<br />
reformatação, ele pode não representar a realidade do código produzido, e deve ser excluído<br />
da análise. Por outro lado, podem existir elementos de código extremamente complexos ou<br />
extremamente simples, devido à natureza do próprio domínio. Nestes casos, o elemento deve<br />
ser mantido.<br />
Para cada estudo, foram analisados somente os artefatos efetivamente utilizados pelo<br />
desenvolvedor. Ou seja, artefatos de código completamente gerados e que não precisam ser<br />
modificados ou manipulados pelo desenvolvedor não foram <strong>in</strong>cluídos nas métricas. Porém, em<br />
alguns gráficos, o código gerado foi também analisado para propiciar melhor caracterização da<br />
reutilização que está ocorrendo.<br />
A seguir são apresentados os resultados para cada estudo, de forma <strong>in</strong>dividual, junto com<br />
uma discussão geral sobre os resultados.<br />
8.4 Resultados e discussão<br />
8.4.1 Autoria de conteúdo para a Web<br />
A Figura 28 mostra os valores das métricas de reutilização de software obtidas dos artefatos<br />
produzidos com e sem a abordagem. Nota-se um aumento significativo tanto na porcentagem<br />
de reutilização como na razão de reutilização. Também pode-se observar a redução da<br />
porcentagem de reutilização não desejada para zero.<br />
Analisando-se os dados, verificou-se que a porcentagem de reutilização obtida<br />
exclusivamente com geração de código foi de 47,03%, ou seja, quase metade do código<br />
reutilizado provém de um gerador. Foi verificada uma razão entre especificação e código de<br />
1:16,34, ou seja, para cada elemento de especificação são geradas, em média, pouco mais de 16<br />
l<strong>in</strong>has de código.<br />
A Figura 29 mostra os valores das métricas <strong>in</strong>diretas de reusabilidade: <strong>in</strong>stabilidade,<br />
complexidade e manutenibilidade obtidas dos artefatos produzidos com e sem a abordagem.<br />
Pode-se verificar que não houve alteração significativa nas distribuições da métrica de