A Model-Driven Software Reuse Approach (in portuguese)
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Entradas: Informações sobre sistemas do domínio, Conhecimento do especialista,<br />
Informações sobre stakeholders, PT.1.Inicial. Planejamento do domínio, PT.2.Inicial. Mapa<br />
de aplicações, PT.3.Inicial. <strong>Model</strong>agem do domínio.<br />
Saídas: PT.4.Inicial. Candidatos a subdomínio.<br />
Descrição: a complexidade da maioria dos domínios torna virtualmente impossível a tarefa<br />
de se formalmente especificar o comportamento de um domínio completo (HADDAD; TESSER,<br />
2002). Também prejudica a sua reusabilidade, uma vez que o escopo exato dos elementos do<br />
domínio e seus relacionamentos é difícil de compreender e gerenciar. Por estes motivos alguns<br />
autores, como Jarzabek (1997), defendem a idéia de que um domínio deve ser decomposto para<br />
facilitar o processo de desenvolvimento para reutilização.<br />
Além disso, grandes sistemas dificilmente podem ser automatizados por um único gerador.<br />
Normalmente são necessários diferentes geradores trabalhando em conjunto para possibilitar a<br />
automação de um domínio completo (CZARNECKI; EISENECKER, 2000). Por estes motivos, na<br />
engenharia de domínio com a utilização de técnicas do MDD, a identificação dos subdomínios<br />
é uma tarefa crucial, pois permite ao engenheiro de domínio projetar e implementar ferramentas<br />
de modelagem, transformações e geradores específicos para os subdomínios que possuem maior<br />
capacidade de automação, de forma mais controlável.<br />
Esta atividade lida com esta identificação dos subdomínios que podem ser automatizados<br />
utilizando técnicas do MDD, com foco no aumento da reusabilidade dos artefatos do domínio.<br />
Existem na literatura poucos trabalhos que tratam da decomposição de um domínio em<br />
subdomínios (JARZABEK, 1997; HADDAD; TESSER, 2002; MAIDEN; SUTCLIFFE, 1996; LEE;<br />
KANG, 2003). Apesar de não almejarem a criação de DSLs voltadas para o desenvolvimento<br />
orientado a modelos, estes trabalhos descrevem problemas similares no contexto de reutilização,<br />
e oferecem algumas contribuições que podem auxiliar na execução desta atividade. Com base<br />
nesta literatura disponível, e nas experiências com estudos de casos, nesta tese as segu<strong>in</strong>tes<br />
diretrizes foram def<strong>in</strong>idas para esta atividade:<br />
• Foco na automação: enquanto a maioria dos autores não apresenta critérios claros para<br />
decompor um domínio, no desenvolvimento orientado a modelos isto é muito claro:<br />
o subdomínio deve poder ser automatizado, através de ferramentas de modelagem e<br />
transformações;<br />
• Importância do especialista do domínio: muitos autores concordam que o conhecimento<br />
do especialista do domínio é extremamente valioso nesta atividade (JARZABEK, 1997;<br />
HADDAD; TESSER, 2002; MAIDEN; SUTCLIFFE, 1996). Desta forma, a identificação de<br />
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