A Model-Driven Software Reuse Approach (in portuguese)
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4.4 <strong>Model</strong>o de processo<br />
As atividades das fases de análise, projeto e implementação do domínio serão descritas, nos<br />
próximos capítulos, de forma sequencial, para facilitar o seu entendimento. Porém, na prática<br />
estas atividades acontecem de forma iterativa e <strong>in</strong>terativa, e a sua ordem pode ser alterada para<br />
se adequar à realidade de uma organização de software. Nesta seção apresenta-se o modelo de<br />
processo de desenvolvimento de software sugerido para a utilização da abordagem.<br />
Um modelo de processo é uma representação abstrata de um processo de software<br />
(SOMMERVILLE, 2006). Cada modelo de processo representa um processo sob o ponto de<br />
vista de uma perspectiva em particular, e portanto contém apenas <strong>in</strong>formações parciais sobre<br />
esse processo. Existem diferentes modelos de processo conhecidos na literatura da Engenharia<br />
de <strong>Software</strong>, como o modelo em cascata, modelo evolutivo, baseado em componentes,<br />
<strong>in</strong>cremental, espiral, entre outros (PRESSMAN, 2005). Estes modelos de processo não são<br />
mutuamente exclusivos, sendo frequentemente utilizados em conjunto, especialmente no<br />
desenvolvimento de grandes sistemas.<br />
A abordagem desta tese é baseada no modelo espiral, proposto orig<strong>in</strong>almente por Boehm<br />
(1988). O modelo espiral representa um processo de software em uma espiral, onde todas as<br />
atividades são executadas repetidamente a cada iteração. Cada nova volta na espiral acrescenta<br />
um desenvolvimento novo, produz<strong>in</strong>do, por exemplo, novos artefatos de software, ou ref<strong>in</strong>ando<br />
artefatos já existentes.<br />
A Figura 9 mostra o modelo de processo sugerido para utilização da abordagem para<br />
reutilização de software orientada a modelos.<br />
Existem três ciclos básicos neste modelo: o ciclo pr<strong>in</strong>cipal, o ciclo de projeto e o ciclo<br />
de implementação. Em cada ciclo, existe uma atividade (AD.1, PD.5 e ID.4, destacadas na<br />
Figura 9) que marca um momento de decisão sobre cont<strong>in</strong>uar ou não a execução daquele ciclo<br />
específico. Cada ciclo é detalhado a seguir.<br />
4.4.1 Ciclo pr<strong>in</strong>cipal do modelo de processo: evolução dos subdomínios<br />
O ciclo pr<strong>in</strong>cipal começa na primeira atividade da análise de domínio (Atividade AD.1.<br />
Planejamento do domínio) e term<strong>in</strong>a na última atividade da implementação do domínio<br />
(Atividade ID.5. Documentação do domínio). Cada iteração neste ciclo pr<strong>in</strong>cipal <strong>in</strong>troduz<br />
ref<strong>in</strong>amentos em diferentes artefatos, como nos modelos do domínio (modelo de features,<br />
modelos de casos de uso e de mudança), na arquitetura e seus componentes, e nos artefatos