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A Model-Driven Software Reuse Approach (in portuguese)

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domínio de aplicações. As partes reutilizáveis são a arquitetura de referência e os artefatos do<br />

núcleo (core assets). O desenvolvimento das partes comuns (desenvolvimento para reutilização)<br />

é chamado de Engenharia de Domínio e o desenvolvimento de um produto (desenvolvimento<br />

com reutilização), de Engenharia de Aplicações (CLEMENTS; NORTHROP, 2002; MILI et al., 2002;<br />

LINDEN; SCHMID; ROMMES, 2007).<br />

Com exceção de uma preocupação maior com aspectos de negócio e alguns avanços em<br />

termos de métodos, os conceitos apresentados por Parnas são praticamente os mesmos que<br />

fundamentam as l<strong>in</strong>has de produtos (LINDEN; SCHMID; ROMMES, 2007):<br />

1. Gerenciamento da variabilidade: consiste na determ<strong>in</strong>ação, modelagem e<br />

implementação das comunalidades e variabilidades de uma família de produtos<br />

(programas). Equivale à análise das semelhanças e diferenças entre programas de uma<br />

mesma família;<br />

2. Def<strong>in</strong>ição arquitetural: uma arquitetura de referência tem papel chave na l<strong>in</strong>ha<br />

de produtos, oferecendo meios concretos para que diferentes produtos possam ser<br />

<strong>in</strong>stanciados. Equivale à def<strong>in</strong>ição de quais pontos de um programa devem ser deixados<br />

sem implementação, de acordo com as variabilidades identificadas; e<br />

3. Abordagem em dois ciclos: consiste na divisão entre engenharia de domínio<br />

e engenharia de aplicações, de forma equivalente ao ref<strong>in</strong>amento por etapas ou<br />

especificação dos módulos e à criação dos programas.<br />

O grande diferencial das abordagens atuais é a preocupação em def<strong>in</strong>ir o escopo da família<br />

de produtos de acordo com objetivos de negócio e estratégias de mercado, visando vantagens<br />

a longo prazo. Em outras palavras, def<strong>in</strong>e-se quais produtos devem ser desenvolvidos, quais<br />

as características mais importantes a serem implementadas, entre outras questões (LINDEN;<br />

SCHMID; ROMMES, 2007). Esta preocupação faz com que as l<strong>in</strong>has de produtos sejam atrativas<br />

para a <strong>in</strong>dústria, que já acumula diversos relatos de sucesso, conforme pode ser constatado no<br />

Hall da Fama em l<strong>in</strong>has de produto 2 , que conta com empresas como Philips, Boe<strong>in</strong>g, Lucent,<br />

entre outras que conseguiram adotar esta prática com sucesso.<br />

2.1.2.2 Elementos de um processo de reutilização<br />

Apesar da falta de consenso, um estudo prelim<strong>in</strong>ar (GARCIA et al., 2007, 2008) analisou<br />

diversos trabalhos e modelos descritos na literatura, buscando identificar quais elementos de<br />

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