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A Model-Driven Software Reuse Approach (in portuguese)

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Monperrus et al. (2008) argumentam que o custo para se coletar métricas em um projeto<br />

orientado a modelos é extremamente alto, devido à especificidade a um domínio, o que<br />

impede que sejam utilizadas métricas genéricas. Como consequência, é necessário desenvolver<br />

ferramentas específicas para medir software cada vez que um novo domínio é implementado.<br />

Para resolver este problema, os autores desenvolveram uma abordagem orientada a modelos<br />

para a geração de sistemas coletores de métricas específicas de domínio, com base em<br />

especificações formais das métricas a serem utilizadas. Especialistas do domínio especificam<br />

quais métricas são necessárias, segu<strong>in</strong>do um metamodelo def<strong>in</strong>ido pela abordagem, e são<br />

automaticamente geradas ferramentas capazes de coletar estas métricas.<br />

Uma abordagem parecida é apresentada por Guerra, Lara e Díaz (2008). Neste trabalho,<br />

os autores descrevem uma l<strong>in</strong>guagem específica de domínio para a def<strong>in</strong>ição de métricas.<br />

Esta l<strong>in</strong>guagem pode servir de entrada para a coleta automática destas métricas. Porém,<br />

diferentemente do trabalho de Monperrus et al. (2008), aqui os autores acrescentam a<br />

preocupação com reprojeto e refatoração de modelos, visando a sua melhoria. A l<strong>in</strong>guagem<br />

para def<strong>in</strong>ição de métricas também <strong>in</strong>clui ações que representam modificações nos modelos, de<br />

forma a implementar o reprojeto.<br />

Nos estudos de caso desta tese, o objetivo foi avaliar a abordagem e suas vantagens<br />

com relação ao desenvolvimento para reutilização tradicional, e portanto não foi necessária<br />

a def<strong>in</strong>ição de nenhuma métrica específica para um domínio.<br />

Genero, Poels e Piatt<strong>in</strong>i (2008) apresentam doze métricas para avaliação estrutural de<br />

modelos entidade-relacionamento, com o objetivo de determ<strong>in</strong>ar sua manutenibilidade através<br />

de sua compreensibilidade. A premissa de seu trabalho é a de que quanto mais compreensível<br />

for um diagrama, maior será a sua facilidade de manutenção. Foi realizado um estudo empírico,<br />

que demonstrou que a compreensibilidade de um diagrama E-R é afetada por sua complexidade<br />

estrutural, ditada pela quantidade de atributos e relacionamentos, em particular relacionamentos<br />

1:1 e 1:N. Quanto mais atributos e relacionamentos (1:1 e 1:N) um diagrama possuir, menos<br />

compreensível ele será. É <strong>in</strong>teressante notar que não foi identificada evidência que relaciona<br />

o tamanho de um diagrama em termos de número de entidades com a compreensibilidade, a<br />

não ser através de sua relação óbvia com o número de relacionamentos. Igualmente, não foi<br />

evidenciada relação com o número de relacionamentos N:M. Assim, entre as doze métricas<br />

orig<strong>in</strong>almente propostas, apenas estas três foram comprovadamente verificadas como sendo<br />

relevantes para a manutenibilidade. Em outro trabalho (GENERO et al., 2007), alguns destes<br />

mesmos autores demonstram que as mesmas propriedades estruturais de diagramas E-R também<br />

possuem <strong>in</strong>fluência na manutenibilidade de diagramas de classes UML, particularmente os<br />

relacionamentos de associação e generalização. Estas métricas foram adaptadas e utilizadas<br />

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