Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
consumidor é <strong>de</strong>finido como as ativida<strong>de</strong>s que as pessoas se ocupam quando obtêm,<br />
consomem e dispõem <strong>de</strong> produtos e serviços”.<br />
Hoje, com a globalização <strong>de</strong> mercados, o <strong>de</strong>safio das empresas é criar uma<br />
vantagem competitiva para diferenciar os produtos uns dos outros e aten<strong>de</strong>r nichos<br />
específicos <strong>de</strong> mercado. Ao ven<strong>de</strong>r um produto, ven<strong>de</strong>-se também um conjunto <strong>de</strong> valores,<br />
expectativas e emoções. Os simbolismos agregados aos produtos estão apoiados tanto em<br />
aspectos funcionais como em aspectos afetivos e subjetivos. Os consumidores buscam<br />
produtos compatíveis com suas expectativas e <strong>de</strong>sejos; e que ao mesmo tempo sejam<br />
congruentes com sua auto-imagem. Deste modo, o caráter simbólico dos produtos<br />
possibilita aos consumidores criarem diferentes significados e utilizar tais produtos como<br />
meio <strong>de</strong> comunicação.<br />
“De modo geral, o consumidor <strong>de</strong> moda apren<strong>de</strong> que diferentes<br />
papéis são acompanhados por produtos e ativida<strong>de</strong>s que ajudam a <strong>de</strong>finir<br />
esses papéis. Do mesmo modo que acontece com um ator, ele precisa do<br />
figurino e da locação exata para situar-se no mundo em que vive ou no<br />
qual se projeta. Então ten<strong>de</strong> a comprar um tipo <strong>de</strong> roupa que reflita seu<br />
papel e posição na socieda<strong>de</strong>, ou seja, escolhe produtos que <strong>de</strong>monstrem<br />
seu status: a maneira como cobre seu corpo, enfim, funciona como uma<br />
espécie <strong>de</strong> escrita que vai registrando que esse indivíduo é e como vive sua<br />
vida". (Garcia e Miranda, 2005:26)<br />
Muitas vezes, os produtos passam a ser vistos como extensões dos usuários porque<br />
são percebidos como constituintes da própria i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses indivíduos. Munidas <strong>de</strong><br />
seus objetos, muitas pessoas sentem que estão preenchidas ou que eles até<br />
complementam partes pouco <strong>de</strong>senvolvidas <strong>de</strong> sua personalida<strong>de</strong>. Elas se apóiam nas<br />
associações simbólicas ao se apo<strong>de</strong>rarem dos produtos. Estes servem como auxiliares<br />
para <strong>de</strong>sempenharmos os diversos papéis exigidos no dia-a-dia. Segundo apontam Garcia<br />
e Miranda (2005: 73):<br />
72