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que uma norma mais padronizada po<strong>de</strong>ria ajudar, e muito, a se obter uma<br />
mo<strong>de</strong>lagem mais igualitária, sem per<strong>de</strong>r a sua originalida<strong>de</strong> 17 .<br />
Como citado anteriormente o Comitê Brasileiro <strong>de</strong> Têxtil da Associação Brasileira <strong>de</strong><br />
Normas Técnicas 18 - ABNT, iniciou seus estudos antropométricos em 1981, através da<br />
Comissão <strong>de</strong> Estudos <strong>de</strong> Tamanho <strong>de</strong> Artigos Confeccionados. Várias leis foram votadas<br />
em 1985 ,e as aprovadas visavam a fixar a maneira correta <strong>de</strong> medir o corpo humano nos<br />
segmentos masculino, feminino e infantil.<br />
Esse projeto tornou-se a norma NBR 13.377 19 e teve seu início efetivo em 1992,<br />
com o aval do Departamento Nacional <strong>de</strong> Proteção e Defesa do Consumidor (DNPDC), e<br />
foi concluída em 1995, executado pela a Associação Brasileira da Indústria do Vestuário -<br />
ABRAVEST, com vários outros órgãos colaboradores, bem como empresas do ramo<br />
(Marisa, C&A, Riachuelo, Americanas entre outras) e consumidores finais. Do resultado<br />
<strong>de</strong>sse trabalho lançou-se em 1996 a publicação sobre o problema na mo<strong>de</strong>lagem, pelo<br />
então Presi<strong>de</strong>nte do Comitê Brasileiro <strong>de</strong> Têxteis da ABNT, Sr. Francisco <strong>de</strong> Paula Ferreira.<br />
Essa publicação trata da normatização feita para os consumidores e não para os<br />
confeccionistas, pois – apesar <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> um estudo antropométrico – as medidas nela<br />
contidas são insuficientes para a construção efetiva <strong>de</strong> qualquer peça <strong>de</strong> roupa.<br />
Do ponto <strong>de</strong> vista do consumidor, trata-se <strong>de</strong> um ótimo referencial, caso fosse<br />
efetivamente utilizado pelas confecções. O fato <strong>de</strong> esse estudo ser apresentado <strong>de</strong> forma<br />
superficial dificulta sua utilização, mantendo então o problema instalado até hoje, para o<br />
produtor.<br />
17<br />
Depoimento <strong>de</strong> Sylvio Nápoli Jr., conferido para essa pesquisa, em maio <strong>de</strong> 2006.<br />
18<br />
Sobre ABNT , ver no anexo 02<br />
19<br />
Sobre a NBR 13.377 , ver no anexo 03<br />
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