ACTA N.º 016/2005 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 19-07-2005
ACTA N.º 016/2005 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 19-07-2005
ACTA N.º 016/2005 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 19-07-2005
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
306<strong>º</strong> do Código Penal, é crime e, em caso positivo, o que é que pensa fazer em<br />
relação ao funcionário que efectivamente esteve na base de todo este alarme de<br />
uma população inteira, que, como é evidente, só deve acontecer em situações de<br />
catástrofe eminente, nada que esteja de acordo com a simples obra de um muro que<br />
substitui uma paliçada, como o Presidente acabou de admitir. --------------------<br />
A terceira questão prende-se com o facto de estar há três anos e meio em<br />
funções, e tendo tido durante muito tempo o Vice-Presidente na Comissão de<br />
Coordenação da Região Centro, entidade que podia legalizar aquela obra, porque é<br />
que não usou essa facilidade de comunicação para efectivamente ter uma boa<br />
influência, no sentido de resolver bem os problemas da orla costeira e, neste<br />
caso concreto, da Costa de Lavos. Porque é que só agora, a dois meses do final<br />
do mandato, sem estar eminente o Inverno a pôr em perigo a paliçada que<br />
anunciou, e quando já está um novo Governo em funções, que ainda nem sequer<br />
tomou conta dos dossiers e dos organismos todos como deve ser. A quarta questão<br />
colocou-se em relação à reafirmação da clandestinidade ou não da obra, pois<br />
ficaram com a dúvida de que até à notificação não se sabe se a obra é<br />
clandestina ou não. Se ela foi embargada, com certeza que não foi por estar<br />
perfeitamente legal. A quinta questão era se o Presidente reafirmava essa noção<br />
de marginalidade a um Plano de Ordenamento, como qualquer cidadão deste concelho<br />
que neste momento se possa sentir levado a construir numa zona planeada e onde<br />
efectivamente terá que arriscar, caso contrário jamais vê o seu tecto<br />
construído, um vez que se espera, de mandato em mandato, e já vão em oito anos,<br />
o grande desígnio que é o de ver corrigidos, pelo menos os erros, crassos do<br />
PDM. ----------------------------------------------------------------------------<br />
O Presidente disse que não lhe vai responder a tudo, porque não vai entrar numa<br />
discussão que tem a ver com a questão do aproveitamento político de ambas as<br />
partes. O que lhes vai responder é principalmente relacionado às duas últimas<br />
questões. Em primeiro lugar, informar que quem embargou a obra tem capacidade<br />
para isso e entende que a obra é clandestina. A Câmara, por vezes também embarga<br />
obras e depois há a justificação e há a possibilidade de as regularizar e isso<br />
acontece todos os dias no Urbanismo. Vão aguardar pela explicação dos motivos e<br />
quais os argumentos de que dispõem. Agora, aquilo que disse e repete é que<br />
quando autorizou que fosse feita aquela obra, entendia que ela não era<br />
ilegítima. Só agora é que a fizeram, como é o caso das outras obras: a paliçada<br />
do lado sul, o parque de estacionamento e algumas obras de melhoria que foram<br />
10