ACTA N.º 016/2005 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 19-07-2005
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta da Reunião Ordinária de <strong>19</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2005</strong><br />
A Vereadora Natércia Crisanto informou que não vai poder estar presente naquela<br />
cerimónia por se encontrar a passar férias fora da Figueira, no período de 21 a<br />
28 de Agosto, que, segundo os seus médicos, será a altura ideal para o fazer. ---<br />
A Câmara tomou conhecimento. ----------------------------------------------------<br />
6 – OBRA DA COSTA <strong>DE</strong> LAVOS<br />
O Presidente informou querer dar nota da situação que se passa com uma obra na<br />
Costa de Lavos. Como é do conhecimento dos Vereadores, desde que iniciaram o<br />
mandato, promoveram a vinda dos responsáveis da Administração Central por estas<br />
questões e definiram claramente o que era necessário, no entender da Câmara e do<br />
INAG, para procurar realizar obras na frente marítima ao longo de todo o<br />
concelho, com mais acuidade nalgumas freguesias, designadamente Leirosa e Costa<br />
de Lavos, na defesa e na preservação do património natural dessa zona litoral,<br />
principalmente das dunas. Mais tarde, quando foi criado o programa Finisterra<br />
para superintender o litoral, presidido pelo Professor Carlos Sousa Reis, foram<br />
também visitados, quer por este último quer por outros responsáveis. Definiram-<br />
-se as intervenções consideradas convenientes e necessárias para a preservação<br />
da estabilidade costeira, desde a Leirosa até ao Cabo Mondego. As visitas destes<br />
responsáveis foram repetidas pelo menos três vezes durante o mandato. Foram<br />
criadas algumas expectativas e apresentadas algumas pequenas obras. Foi pedido,<br />
não só por esta Câmara, mas também por outros 10 municípios que fazem parte do<br />
ordenamento que vai desde Ovar à Marinha Grande, a revisão do POOC - Plano de<br />
Ordenamento da Orla Costeira, por haver questões que dificilmente podiam<br />
compatibilizar com o Plano existente. A Câmara avançou com algumas obras, todas<br />
feitas claramente por se entender que eram legais, que não feriam, em nada, o<br />
que estava instituído, designadamente a que tem vindo a público nos jornais e<br />
que tem levantado uma certa discussão. Este executivo apenas quis, pura e<br />
simplesmente, melhorar a segurança de algumas habitações e da própria<br />
sustentabilidade das areias, limitando-se a substituir uma paliçada por uma<br />
construção que não usurpava um milímetro e que preservava as edificações que<br />
estão num estado que não nos orgulha. Lamentam, muito que o responsável por<br />
estas situações não tivesse tomado a iniciativa destas actuações, que são o<br />
motivo de tudo aquilo que agora veio a público. No entanto, as entidades a nível<br />
superior têm um entendimento diferente sobre este assunto e embargaram a obra.<br />
Ficaram, de certo modo, surpreendidos porque, em termos monetários, é uma<br />
pequena obra que não chega a 5.000,00 €. Não sabem se há alguma relação e é<br />
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