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3º volume - União Neo-Teosófica

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Jakob Lorber<br />

130<br />

superstição dos navegantes vos teria atirado às ondas, a fim de dividirem<br />

vossos tesouros. Prevendo tal fato, nosso Mestre Divino mandou que eu<br />

vos salvasse. Embora salvos, esperam-vos acontecimentos desagradáveis<br />

que me levam a permanecer a bordo durante a reação dos marujos.”<br />

8. O grego e sua filha observam com pavor que do Sol apenas resta<br />

estreita faixa; por isto ele se levanta e atira u’a maldição contra o “dragão”<br />

horrendo que procura devorar o astro. Era isto hábito religioso de alguns<br />

pagãos da Ásia Menor, que procuravam, deste modo, forçar o dragão a<br />

expelir o Sol. O velho, no entanto, ainda não terminara as imprecações<br />

quando o astro é completamente obscurecido pela Lua.<br />

9. No mesmo instante se ouve uma gritaria selvagem entre tripulação<br />

e os soldados romanos à beira da praia. Os marinheiros, quase loucos<br />

de pavor, atiram-se sobre o grego, sua filha e Raphael, tentando jogá-los<br />

ao mar, pois lhes atribuem a culpa do eclipse. O anjo, com todo a calma,<br />

põe um a um dos rebeldes à margem e o mais irritado é lançado às ondas,<br />

tendo dificuldade para alcançar a praia a nado.<br />

76. CONSEQÜÊNCIA DO ECLIPSE<br />

1. Neste permeio o Sol surge por trás da Lua, dando novo ânimo aos<br />

presentes. Apenas Cirenius e Julius permaneceram calmos, a Meu lado,<br />

durante o fenômeno, apreciando a constelação do inverno. Meus próprios<br />

discípulos se inquietaram, e Yarah e Josoé pularam dentro de Meu<br />

bote, tremendo de pavor pela gritaria dos rebeldes.<br />

2. Pouco a pouco a iluminação volta ao normal, a tripulação retorna<br />

às embarcações e pede desculpas ao jovem e ao grego por tê-los agredido.<br />

O grego, então, diz: “A pessoa sempre deve agir de acordo com sua crença;<br />

a vossa tem de ser iluminada para compreenderdes que os deuses, em<br />

absoluto, exigem vítimas de nossas mãos, pois dispõem de meios<br />

incontáveis para tal fim.”<br />

3. A esta explicação os marujos prometem agir mais compreensivel-

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