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3º volume - União Neo-Teosófica

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O Grande Evangelho de João – Volume III<br />

tículas do ar, que não lhe podem fugir. Quando a atmosfera telúrica é por<br />

demais oprimida, incendeia-se e assim se torna sua passagem luminosa: o<br />

vácuo que produz em tal velocidade apresenta-se como cauda<br />

incandescente, mais na realidade não existe.<br />

7. Apalpai sua massa em brasa e tereis a prova de minha explanação.<br />

Proporcionar-vos-ei ainda outra: apanho uma pedra comum, jogo-a com<br />

a velocidade dum raio pelo Espaço e os espíritos a meu serviço terão de<br />

trazê-la de volta, ficando esta pedra de várias libras tão luminosa quanto<br />

o meteoro há pouco.”<br />

8. Dito e feito: Raphael atira o bloco de pedra com força extraordinária<br />

para o ar e os espíritos a impelem, por alguns instantes, num movimento<br />

giratório, na altura de algumas braças. A pedra, além de produzir<br />

estrondo formidável, brilha tão fortemente que toda a zona se aclara como<br />

à luz do Sol, e os três amigos, apenas, vislumbram um círculo luminoso,<br />

porquanto o movimento é por demais veloz, para ser percebido.<br />

9. Em breves instantes a pedra, numa forte incandescência, é posta<br />

pelos espíritos diante dos três judeus, e Raphael diz: “Eis a prova fácil e<br />

rapidamente efetuada; constatais alguma diferença entre o meteoro artificial<br />

e o natural?”<br />

10. Responde Mathael: “De modo algum, apenas o <strong>volume</strong> é diverso.<br />

Surge agora uma dúvida: que esta prova te seja possível, já que, sendo<br />

um dos maiores arcanjos, podes também fazer joguete com o Sol, atirando-o<br />

numa distância tamanha, que um raio requereria milhões de anos<br />

para alcançá-lo, – não me admiro! Como, porém, pode o próprio Sol,<br />

como simples corpo cósmico, desenvolver tal força?”<br />

227. A NATUREZA DA MATÉRIA<br />

1. Diz Raphael: “Ora, acaso julgas não haver espíritos serviçais no<br />

Sol? Afirmo a vós três: Nem no Sol nem na Terra algo é feito sem seu<br />

auxílio, pois tudo que vês é, no fundo, espírito. Até a matéria mais densa<br />

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