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Disciplina: Fundamentos da Geometria Euclidiana - UFPB Virtual

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Nesse caso, teríamos um triângulo PQR com dois ângulos retos. Mas já sabemos que isso é impossível.<br />

Concluímos então que, nas condições do teorema, s é unicamente determina<strong>da</strong>.<br />

Teorema 4:<br />

Dialogando e construindo o seu conhecimento<br />

A transformação do plano α , por uma reflexão relativamente a uma reta r, conti<strong>da</strong> em α , denota<strong>da</strong> por Fr,<br />

preserva distâncias, isto é:<br />

Dados quaisquer dois pontos P e Q, em α , os segmentos de reta PQ e Fr(P)Fr(Q) = P’Q’ têm a mesma<br />

medi<strong>da</strong>.<br />

Demonstração<br />

Sejam α um plano, r uma reta conti<strong>da</strong> em α e Fr a<br />

transformação do plano α , relativamente a r. Dados agora<br />

quaisquer dois pontos P e Q, pertencentes a α , gostaríamos de<br />

mostrar que os segmentos PQ e P’Q’ são congruentes, quando<br />

P’ = Fr(P) e Q’ = Fr(Q), conforme ilustrado na figura ao lado.<br />

O ponto V foi escolhido, de modo que esteja alinhado com P e Q. Pela própria construção dos pontos P’<br />

e Q’, decorre que V, P’ e Q’ também estão alinhados. Vamos agora comparar os triângulos VQN e VQ’N.<br />

Temos que: VN = VN (lado comum), V Nˆ<br />

Q = VNˆ<br />

Q'<br />

(são ângulos retos) e QN = Q’N (pois Q’ é o reflexo de<br />

Q). Dai, pelo caso LAL, de congruência de triângulos, VQN=VQ’N. Analogamente mostramos a congruência<br />

dos triângulos VPM e VP’M.<br />

Dessas congruências, obtemos que VQ = VQ’ e VP = VP’, como consequência disso os segmentos PQ e<br />

P’Q’ tem a mesma medi<strong>da</strong>. Isto equivale dizer que PQ = P’Q’ e conclui a demonstração.<br />

Observação:<br />

Observação<br />

Note que a demonstração desse teorema nos dá um método para construção de retas<br />

perpendiculares. Além disso, se, ao invés de apenas o ponto P, fora de r, tivéssemos dois pontos<br />

distintos P e Q, ambos fora de r, obteríamos uma perpendicular s, que passa por P, e outra<br />

perpendicular t, que passa por Q. Em virtude do corolário 2 acima, as retas s e t são paralelas ou<br />

coincidentes. Portanto também temos um método para construção de retas paralelas.<br />

O ponto P’, como obtido na demonstração anterior é dito “reflexo” de P, relativamente à reta r. Portanto, a<br />

partir de um plano α e de uma reta r, nele conti<strong>da</strong>, podemos definir a transformação do plano α , por Fr (P) =<br />

P’, Fr é a “transformação do plano α ” por uma reflexão, relativamente a uma reta r, de α .<br />

Essa transformação é simples de ser entendi<strong>da</strong> geometricamente. Para isso, imaginemos um ponto P<br />

qualquer no plano α , o qual contém a reta r. o seu reflexo P = Fr(P) pode ser obtido, traçando-se a reta s<br />

perpendicular a r, que passa em P, em segui<strong>da</strong> o ponto P’ é escolhido, em s, de modo que AP = AP’, onde A é o<br />

ponto de interseção <strong>da</strong>s retas r e s. Esse ponto A é o pé <strong>da</strong> perpendicular. Dentre proprie<strong>da</strong>des <strong>da</strong> reflexão Fr, a<br />

preservação <strong>da</strong> distância é uma <strong>da</strong>s mais importantes. Ela será apresenta<strong>da</strong> abaixo, como mais um teorema, nesta<br />

uni<strong>da</strong>de.<br />

Essa demonstração não é vali<strong>da</strong> quando PQ é paralelo à reta r. Como você o demonstraria nesse caso?<br />

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