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Disciplina: Fundamentos da Geometria Euclidiana - UFPB Virtual

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concluímos que ABC = CDA, pelo caso de congruência de triângulos LLL. Dai, decorre que BCˆ<br />

A = DAˆ<br />

C ,<br />

mas DAˆ<br />

C = EAˆ<br />

F (opostos pelo vértice), portanto BCˆ<br />

A = EAˆ<br />

F . Logo, a transversal v determina um par de<br />

ângulos correspondentes congruentes, relativamente às retas t e u. Também decorre, <strong>da</strong> congruência dos<br />

triângulos, que DCˆ<br />

A = BAˆ<br />

C . Logo, a transversal v determina um par de ângulos correspondentes<br />

congruentes, relativamente às retas r e s. Podemos então concluir que t é paralela a u, bem como r é paralela<br />

a s. Portanto ABCD é um paralelogramo. Isto conclui a demonstração.<br />

Teorema 12:<br />

Se dois lados opostos de um quadrilátero ABCD são congruentes e paralelos, então ABCD é um<br />

paralelogramo.<br />

Demonstração<br />

Sejam r e s as retas suportes dos lados AB e CD, de um<br />

quadrilátero ABCD com AB = CD e r paralelo a s. gostaríamos de<br />

mostrar que ABCD é um paralelogramo. Para isso, tracemos a diagonal<br />

AC e sua reta suporte v, conforme ilustra a figura ao lado.<br />

Consideremos agora as retas suporte t e u, dos lados AD e BC, respectivamente. Vamos comparar os<br />

triângulos ABC e CDA. Como r é paralela a s, por hipótese, a transversal v, a essas retas forma os ângulos<br />

correspondentes ACD ˆ e EÂF, os quais são congruentes, ou seja, ACˆ<br />

D = EAˆ<br />

F . Como EAˆ<br />

F = CAˆ<br />

B<br />

(opostos pelo vértice), segue-se que ACˆ<br />

D = CAˆ<br />

B . Como AB = CD, também por hipótese. Alem disso,<br />

AC = AC (lado comum). Dai, decorre do caso LAL, de congruência de triângulos, que ABC = CDA. Como<br />

consequência disso, obtemos em particular que CAˆ<br />

D = ACˆ<br />

B , mas CÂD = EÂF (opostos pelo vértice) e<br />

portanto EAˆ<br />

F = ACˆ<br />

B . Assim as retas t e u são paralelas, pois determinam, juntamente com a transversal v,<br />

o par de ângulos correspondentes EÂF e ACB ˆ , os quais são congruentes. Concluímos então que o<br />

quadrilátero ABCD tem os dois pares de lados opostos paralelos, ou seja, é um paralelogramo. Isto conclui a<br />

demonstração.<br />

Teorema 13:<br />

Se ABC é um triângulo e M, N são pontos médios dos lados AC e BC, respectivamente, então o segmento NM<br />

1<br />

é paralelo a AB e NM = AB .<br />

2<br />

Demonstração<br />

Sejam ABC um triângulo e M, N os pontos médios dos lados AB<br />

e AC, respectivamente. Gostaríamos de mostrar que MN é paralelo a AB<br />

1<br />

NM = AB . Para isso, prolongue a semi-reta SNM até o ponto P tal que<br />

2<br />

NM = MP, em segui<strong>da</strong> trace o segmento de reta AP, conforme ilustra a<br />

figura ao lado.<br />

Vamos comparar agora os triângulos APM e CNM. Temos que CM = AM, pois M, por hipótese, é<br />

ponto médio de AC; CMˆ<br />

N = AMˆ<br />

P , pois são ângulos opostos pelo vértice e NM = MP, por construção. Dai,<br />

pelo caso de congruência LAL, segue-se que APM = CNM. Dai, decorre que CNˆ<br />

M = APˆ<br />

M , e como<br />

consequência disso, as retas determina<strong>da</strong>s por AP e BN, corta<strong>da</strong>s pela transversal determina<strong>da</strong> por MN,<br />

formam um par de ângulos correspondentes congruentes. Portanto AP e BN são paralelas. Como BN = NC,<br />

pois N, por hipótese, é ponto médio de BC e AP = BN. Temos, portanto, no quadrilátero ABNP dois lados<br />

opostos paralelos e congruentes. Segue-se então, do teorema 12, que ABNN é um paralelogramo. Dai, NM é<br />

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