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Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências ...

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) prestação <strong>de</strong> assessoria e consultoria a órgãos <strong>de</strong> fomento, instituições <strong>de</strong> ensino<br />

e pesquisa;<br />

c) participação em comitês editoriais <strong>de</strong> periódicos especializados e em comitês <strong>de</strong><br />

programas <strong>de</strong> eventos científicos <strong>de</strong> abrangência nacional e internacional;<br />

d) exercício <strong>de</strong> direção <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s científicas;<br />

e) participação em bancas externas à Instituição em concursos, <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> teses e<br />

dissertações;<br />

f) obtenção <strong>de</strong> premiação por atuação acadêmica relevante;<br />

V - ter experiência no exercício <strong>de</strong> funções <strong>de</strong> administração universitária, ocupando<br />

cargos tais como: <strong>de</strong> reitor, pró-reitor, diretor <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>, chefe <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento,<br />

coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> colegiados <strong>de</strong> graduação e pós-graduação, participação em órgãos<br />

colegiados e outras funções administrativas relevantes.<br />

A reforma universitária, gestada pelo governo militar em 1968, é consi<strong>de</strong>rada<br />

um gran<strong>de</strong> marco na história das universida<strong>de</strong>s brasileiras. A Lei nº. 5.540/68, “Lei<br />

da Reforma Universitária” acaba com a cátedra. O catedrático era um cargo vitalício,<br />

todos os <strong>de</strong>mais professores, auxiliares dos catedráticos, fossem eles “chefes <strong>de</strong><br />

laboratórios”, “assistentes” ou “auxiliares <strong>de</strong> ensino” <strong>de</strong>veriam ser <strong>de</strong> confiança do<br />

respectivo catedrático, por ele escolhido e cuja permanência nos cargos, sempre<br />

<strong>de</strong>pendia da vonta<strong>de</strong> do catedrático. O catedrático eficiente impunha o seu<br />

dinamismo ao seu “feudo” e conseguia criar grupos <strong>de</strong> renome, como por exemplo, o<br />

grupo criado pelo Professor Baeta Viana na Escola <strong>de</strong> Medicina da UFMG que <strong>de</strong>u<br />

origem ao <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> Bioquímica e Imunologia. O catedrático ineficiente,<br />

certamente, usava <strong>de</strong> seu autoritarismo para tentar disfarçar a sua inabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser<br />

um lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> expressão. Tal po<strong>de</strong>r foi transferido para os <strong>de</strong>partamentos. O lado<br />

positivo da cátedra é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se criar um grupo mais perene e focado em<br />

um tema <strong>de</strong> pesquisa.<br />

Hoje, temos os alunos <strong>de</strong> pós-graduação que ficam por um período curto e,<br />

muitas vezes, quando novos professores ingressam no <strong>de</strong>partamento, eles têm<br />

liberda<strong>de</strong> total para implantar as suas linhas <strong>de</strong> pesquisa. Porém, muitas <strong>de</strong>las não<br />

se solidificam, pois o fortalecimento só acontece se o Professor titular conseguir<br />

atrair, naturalmente, professores para formar um grupo. Cito o exemplo do grupo do<br />

Professor Sérgio Danilo Pena, do nosso <strong>Instituto</strong>, que se compõe <strong>de</strong> três<br />

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