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juntas em pavimentos de concreto - Sistemas SET - USP

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prática recomendada na época (Teller e Sutherland, 1935). Os valores <strong>de</strong><br />

espaçamento aplicados foram <strong>de</strong> 45cm, 70cm e 90cm. Nas <strong>juntas</strong> longitudinais,<br />

foram utilizadas barras <strong>de</strong> ligação <strong>de</strong> 12,5mm <strong>de</strong> diâmetro, 120cm <strong>de</strong> comprimento,<br />

e espaçadas entre 60cm e 150cm. Os experimentos realizados não alcançaram uma<br />

transferência <strong>de</strong> carga eficaz. Até então, existiam <strong>de</strong>ficiências sobre a junta, quanto<br />

à necessida<strong>de</strong> ou não <strong>de</strong> seu <strong>em</strong>prego e seu dimensionamento <strong>de</strong>talhado.<br />

Westergaard (1928), <strong>em</strong> seu estudo analítico sobre a transmissão <strong>de</strong> forças<br />

proporcionada pelas barras <strong>de</strong> transferência, concluiu que somente duas barras,<br />

próximas à força aplicada (carga <strong>de</strong> roda), eram ativas na transferência <strong>de</strong> carga.<br />

Verificou que existia pouca variação na tensão <strong>de</strong> tração resultante, para<br />

espaçamentos <strong>de</strong> 60cm e 90cm. Essa tensão é produzida na face inferior da placa,<br />

diretamente carregada por uma força sobre a junta armada. No entanto, sugere que<br />

o espaçamento entre barras seja o menor possível, da ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> 60cm.<br />

A prática <strong>em</strong>ergente <strong>em</strong> se adotar barras com diâmetros superiores a 19mm, até<br />

então usual, e o espaçamento entre as barras menor do que 70cm ganhou força<br />

pelos estudos teóricos <strong>de</strong> Bradbury (1932). Esse pesquisador concluiu que o<br />

diâmetro, o comprimento e o espaçamento entre as barras, unicamente <strong>de</strong> seção<br />

circular, eram diretamente influenciados pela magnitu<strong>de</strong> da máxima força aplicada.<br />

Verificou-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maiores diâmetros, menores comprimentos e menor<br />

espaçamento entre as barras para garantir uma melhor transferência <strong>de</strong> carga. A<br />

redução do comprimento da barra, até então <strong>de</strong> 120cm, não afetaria<br />

prejudicialmente a transferência <strong>de</strong> força, porque maiores comprimentos<br />

provocavam um aumento nas tensões do <strong>concreto</strong> circundante à barra, que levava à<br />

lascamentos e ruptura. Para investigar a magnitu<strong>de</strong> e a distribuição das pressões,<br />

Bradbury aplicou equações <strong>de</strong> Timoshenko (1925), com algumas modificações. A<br />

partir <strong>de</strong> seus estudos, foi <strong>de</strong>senvolvida uma fórmula para estimar o comprimento<br />

das barras, <strong>em</strong> função do diâmetro, da tensão no entorno do <strong>concreto</strong> e da tensão<br />

no aço da barra. Consi<strong>de</strong>rou-se que o sist<strong>em</strong>a placa-barra estava apoiado sobre<br />

fundação elástica.<br />

O tratamento teórico mais conclusivo do comportamento da barra foi apresentado<br />

por Friberg (1938, 1940). Com base na formulação apresentada por Timoshenko, foi<br />

adotado um mo<strong>de</strong>lo que tratava a barra como uma viga <strong>de</strong> comprimento infinito<br />

envolvida por um meio elástico. As equações teóricas para obtenção da tensão <strong>de</strong><br />

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