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juntas em pavimentos de concreto - Sistemas SET - USP

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58<br />

2.3.10 Cervo (2004)<br />

Com experimentos laboratoriais, Cervo (2004) estudou o comportamento à fadiga <strong>de</strong><br />

<strong>concreto</strong>s para <strong>pavimentos</strong>, por meio <strong>de</strong> ensaios dinâmicos, o que permitiu a<br />

construção <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> ruptura por fadiga para <strong>concreto</strong>.<br />

A <strong>de</strong>terioração sob carregamento cíclico, segundo a pesquisadora, leva ao<br />

surgimento e à evolução <strong>de</strong> microfissuras e à propragação <strong>de</strong> microfissuras préexistentes<br />

no material, po<strong>de</strong>ndo causar a ruptura da estrutura.<br />

A ruptura por fadiga somente ocorre se a carga aplicada fornecer suficiente tensão<br />

para o crescimento e propagação das fissuras ou para que alterações significativas<br />

ocorram no material, atingindo um estado <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> e afetando a vida útil da<br />

estrutura. Essa situação é <strong>de</strong>finida como o limite <strong>de</strong> fadiga do material, que po<strong>de</strong><br />

ocorrer quando a soma dos danos, para todos os níveis <strong>de</strong> tensão, atingir um certo<br />

valor crítico e igual a 1, conforme apresentado na eq.(2.24). Essa regra foi<br />

estabelecida por Palmgren-Miner, e é adotada pela NBR 6118 (2003).<br />

n<br />

∑ 1<br />

(2.24)<br />

i<br />

Ni ≤<br />

on<strong>de</strong> i n é o número <strong>de</strong> repetições aplicadas sob condição particular <strong>de</strong> tensões; i N<br />

é o número <strong>de</strong> repetições que causaria a ruptura por fadiga para a mesma condição<br />

<strong>de</strong> tensões aplicadas.<br />

Os mo<strong>de</strong>los confeccionados <strong>em</strong> <strong>concreto</strong> apresentavam traço s<strong>em</strong>elhante ao obtido<br />

na Pista Experimental da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo (Severi, 2002). Os mo<strong>de</strong>los<br />

ensaiados consistiam <strong>em</strong> corpos-<strong>de</strong>-prova prismáticos, com dimensões 10cm x<br />

10cm x 40cm e f ct, f <strong>de</strong> 4,8MPa. Na totalida<strong>de</strong> 105 unida<strong>de</strong>s foram confeccionadas,<br />

sendo que 90 amostras foram utilizadas <strong>em</strong> ensaios dinâmicos, e o restante<br />

ensaiado à tração na flexão estática, conforme apresentado na Figura 2.43.

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