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juntas em pavimentos de concreto - Sistemas SET - USP

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CAPÍTULO 3<br />

MODELOS NUMÉRICOS PARA ANÁLISE DE<br />

PAVIMENTOS DE CONCRETO<br />

Este capítulo apresenta um breve estado da arte sobre o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

técnicas numéricas computacionais para a análise do comportamento <strong>de</strong> <strong>pavimentos</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>concreto</strong>, com ou s<strong>em</strong> <strong>juntas</strong>. Algumas características serão abordadas, tais<br />

como: configuração da malha <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos finitos, condições <strong>de</strong> apoio da placa,<br />

interfaces placa-fundação e <strong>concreto</strong>-barra, além dos resultados numéricos<br />

encontrados.<br />

3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS<br />

Os <strong>pavimentos</strong> <strong>de</strong> <strong>concreto</strong> são submetidos a uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> carregamentos e <strong>de</strong><br />

condições <strong>de</strong> apoio. Eles também são expostos a uma consi<strong>de</strong>rável variação<br />

climática. Ambos fatores causam condições severas <strong>de</strong> tensões, <strong>em</strong> zonas<br />

localizadas no pavimento, que pod<strong>em</strong> levar a fissuração, ruptura, <strong>de</strong>feitos, etc.<br />

Análises estruturais <strong>de</strong> <strong>pavimentos</strong> envolveram soluções clássicas <strong>de</strong> Westergaard,<br />

para <strong>pavimentos</strong> rígidos, e Burmister, para <strong>pavimentos</strong> flexíveis.<br />

Westergaard (1926) é consi<strong>de</strong>rado o pioneiro no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> análise teórica<br />

para a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> tensões máximas, no interior e na borda <strong>de</strong> placas <strong>de</strong><br />

<strong>concreto</strong>. I<strong>de</strong>alizou um pavimento <strong>de</strong> <strong>concreto</strong> como uma placa elástica apoiada<br />

sobre uma fundação <strong>de</strong> Winkler (ou líquido <strong>de</strong>nso).<br />

Duas décadas <strong>de</strong>pois, Burmister (1943) propôs que, para <strong>pavimentos</strong> flexíveis, todas<br />

as camadas eram compostas por sólidos elásticos. As interfaces das camadas<br />

podiam ser unidas ou não, e as cargas advindas <strong>de</strong> eixos múltiplos (eixo duplo e<br />

tand<strong>em</strong>) eram tratadas como um somatório <strong>de</strong> efeitos para carga individual.<br />

Embora muitas aproximações tenham sido feitas para a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> tensões<br />

dos <strong>pavimentos</strong> <strong>de</strong> <strong>concreto</strong>, limitações da mat<strong>em</strong>ática convencional restringiam seu

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