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Cade o brincar (FINAL).indd - Prefeitura de Santo André

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66 FLÁVIA CRISTINA OLIVEIRA MURBACH DE BARROS<br />

Quando mencionamos espaços, logo se relaciona o termo a estruturas<br />

arquitetônicas, <strong>de</strong>svinculando seu significado real para os<br />

pequenos. O espaço para a Educação Infantil <strong>de</strong>ve contemplar as<br />

necessida<strong>de</strong>s e interesses sociais, e os profissionais da área <strong>de</strong>vem<br />

ter o cuidado <strong>de</strong> observar a cultura, as diversida<strong>de</strong>s, as condições <strong>de</strong><br />

vida das crianças, a<strong>de</strong>quando-as às suas especificida<strong>de</strong>s, elaborando<br />

assim um ambiente <strong>de</strong> acordo com os objetivos pedagógicos, sendo<br />

que estes <strong>de</strong>vem estar centrados nos interesses e necessida<strong>de</strong>s das<br />

crianças:<br />

O espaço físico assim concebido não se resume a sua metragem.<br />

Gran<strong>de</strong> ou pequeno, o espaço físico <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> centro <strong>de</strong><br />

educação infantil precisa tornar-se um ambiente, isto é, ambientar<br />

as crianças e os adultos: variando em pequenos e gran<strong>de</strong>s grupos<br />

<strong>de</strong> crianças, misturando as ida<strong>de</strong>s, esten<strong>de</strong>ndo-se à rua, ao bairro e<br />

à cida<strong>de</strong>, melhorando as condições <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> todos os envolvidos,<br />

sempre aten<strong>de</strong>ndo às exigências das ativida<strong>de</strong>s programadas e individuais<br />

e coletivas, como a presença <strong>de</strong> adulto(s) e que permitem<br />

emergir as múltiplas dimensões humanas, as múltiplas formas <strong>de</strong><br />

expressão, o imprevisto, os saberes espontâneos infantis. (Faria &<br />

Palhares, 2001, p.70-1)<br />

Como ressaltam Faria & Palhares (2001), o espaço <strong>de</strong>ve proporcionar<br />

a emersão das múltiplas dimensões humanas, o que fortalece<br />

a suposição <strong>de</strong> que a sua organização será dirigida pela concepção <strong>de</strong><br />

criança que os educadores possuem. A concepção <strong>de</strong> criança capaz,<br />

possuidora <strong>de</strong> direitos, que sente, pensa e é cidadã, traz à prática<br />

pedagógica <strong>de</strong> que, para a criança, “existe o espaço-alegria, o espaçomedo,<br />

o espaço-proteção, o espaço-mistério, o espaço-<strong>de</strong>scoberta,<br />

o espaço <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> ou opressão” (Lima apud Faria & Palhares,<br />

2001, p.70).<br />

Em resumo, além do espaço, vários outros aspectos vêm sendo<br />

discutidos em relação à implantação da Lei <strong>de</strong> 9 anos. Todavia,<br />

acredita-se que uma pré-análise, por meio dos diálogos travados<br />

com representantes da Secretaria Municipal <strong>de</strong> Educação e outros

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