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Anais VII SIC - UERN

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<strong>Anais</strong> do <strong>VII</strong> <strong>SIC</strong> 936<br />

DIFERENTES MÉTODOS ANTI-MICROBIANO NA MICROPROPAGAÇÃO DE Jatropha<br />

curcas L.<br />

Maria Valdiglêzia de Mesquita 1 ; Kathia Maria Barbosa e Silva 2 ; Sara Caroline Pinto de Almeida 3 ;<br />

Ricardo Gonçalves Santos 4 ; Cynthia Cavalcanti de Albuquerque 5<br />

RESUMO: O objetivo desse trabalho foi buscar um método eficaz no controle microbiano do cultivo in vitro de J.<br />

curcas. Foram montados 3 experimentos descritos a seguir. No primeiro, brotos foram tratados com hipoclorito de<br />

cálcio a 1,5 e 3% por 2, 5 e 8 minutos. O segundo experimento foi testado à ação do óleo essencial de Lippia gracilis<br />

Schauer acrescentado ao meio de cultura nas concentrações de 100 μL.L -1 , 200 μL.L -1 , 300 μL.L -1 e 400μL.L -1 . Por<br />

ultimo, um ensaio foi montado usando o antibiótico Augmentin no meio de cultura em diferentes doses (50 mg L -1 ; 100<br />

mg L -1 ; 150 mg L -1 e 200 mg L -1 ) para controle bacteriano. Todos os experimentos foram montados em DIC e mantidos<br />

em sala de crescimento. A percentagem de contaminação foi avaliada no 1º experimento depois de 35 dias, já o 2º e 3º<br />

experimento foi avaliado aos 30 e 20 dias respectivamente, tendo os seguintes aspectos estudados: percentual de<br />

brotação e oxidação, número de brotos por explante e percentual de contaminação total, fúngica e bacteriana. As médias<br />

foram comparadas com o teste de Tukey a 5% de significância. A assepsia dos explantes com hipoclorito de cálcio não<br />

apresentou eficiência. O óleo essencial de Lippia gracilis a 100 µL.L -1 reduziu a contaminação fúngica e bacteriana sem<br />

prejudicar a regeneração de brotos. Foram alcançados até 100% de regeneração dos explantes quando o meio foi tratado<br />

com 200 mg.L -1 de Augmetin, porém a contaminação não foi controlada com nenhuma das concentrações usadas.<br />

PALAVRAS-CHAVES: Augmentin; Hipoclorito de cálcio; Óleo essencial.<br />

INTRODUÇÃO<br />

Os impactos causados no ambiente pelo uso de combustíveis fósseis têm ocasionado<br />

consequências, tais como mudanças climáticas e o aumento da concentração de CO 2 na atmosfera,<br />

causando o efeito estufa (LIMA, 2005). Neste sentido vislumbram-se a necessidade de investir em<br />

recursos energéticos renováveis, como os biocombustíveis que colaborem na redução da emissão de<br />

gases. Dentre as espécies potenciais para a produção de biocombustíveis está o pinhão manso<br />

(Jatropha curcas L.), considerada como uma matéria prima potencial para o Programa Nacional de<br />

Produção e uso de Biodiesel (PNPB). Pertencente à família Euphorbiaceae, mesma família da<br />

mamona e da mandioca, o pinhão manso que cresce em climas tropicais e subtropicais, tem origem<br />

no México e América Central, sendo cultivado na América do Sul, América Central e África<br />

(SCHMOOK et al.,1997).<br />

Além da produção do óleo, o pinhão manso, também, pode ser utilizado para outros<br />

fins, como a substituição parcial do arame em cercas vivas, já que os animais evitam tocá-lo devido<br />

ao látex cáustico que escorre das folhas arrancadas ou feridas; pode ser usado como suporte para<br />

plantas trepadeiras como a baunilha (Vanilla aromática), visto que o tronco possui casca lisa e<br />

macia e atua como fixador de dunas na orla marítima (PEIXOTO, 1973).<br />

Vários métodos de propagação podem ser utilizados na reprodução da espécie, sendo a<br />

propagação via semente o mais recomendado em virtude de permitir melhor formação do sistema<br />

radicular. No entanto, problemas de irregularidades na germinação e perda do poder germinativo,<br />

1 Discente do curso de Ciências Biológicas (Licenciatura) da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, Campus Central, <strong>UERN</strong>. E-<br />

mail: valdigleziaarruda@yahoo.com.br<br />

2 Doutora em Fitotecnia, docente do Departamento de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, Campus<br />

Central, <strong>UERN</strong>. E-mail: kmbsbarbosa@yahoo.com.br<br />

3 Bióloga em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, Campus Central, <strong>UERN</strong>. E-mail:<br />

otaciliacarol@gmail.com<br />

4 Discente do curso de Ciências Biológicas (Bacharelado) da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, Campus Central, <strong>UERN</strong>. E-<br />

mail: ricardozoo2008@hotmail.com<br />

5 Doutora em Botânica, docente do Departamento de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, Campus<br />

Central, <strong>UERN</strong>. E-mail: cycavalcanti@gmail.com<br />

ISBN: 978-85-7621-031-3

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