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Anais VII SIC - UERN

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<strong>Anais</strong> do <strong>VII</strong> <strong>SIC</strong> 937<br />

após alguns meses de armazenamento, incidência de doenças e desuniformidade do material são<br />

frequentes (SEVERINO et al., 2006).<br />

A multiplicação in vitro de espécies de interesse econômico vem sendo muito utilizada<br />

porque permite um acesso rápido e seguro dos agricultores às mudas de melhor qualidade,<br />

especialmente das variedades tradicionais e as desenvolvidas pelos programas de melhoramento<br />

genético, mantendo a fidelidade genética das espécies (FARIAS et al., 2006). Nesse sentido,<br />

objetivou-se com o presente trabalho, buscar um método eficaz no controle microbiano do cultivo<br />

in vitro de J. curcas.<br />

MATERIAL E MÉTODOS<br />

Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Cultura de Tecido Vegetal<br />

(LCTV) da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, da Universidade do Estado do Rio Grande do<br />

Norte (<strong>UERN</strong>), localizada no município de Mossoró-RN. Os explantes utilizados foram<br />

provenientes de plântulas cultivadas em casa de vegetação, a partir de sementes.<br />

Foram realizados três experimentos em 2011, em delineamento inteiramente<br />

casualizado. O primeiro no mês de junho, e em seguida nos meses de julho e agosto de 2011. As<br />

coletas do material vegetativo foram realizadas pela manhã com o auxilio de uma tesoura de poda.<br />

O material Coletado foi levado ao laboratório, onde foram descartadas as folhas, permanecendo<br />

apenas os brotos mais jovens, os quais foram submetidos a uma prévia desinfestação em água com<br />

duas gotas do detergente Tween 80, seguido por10 minutos de lavagem em água corrente.<br />

1. Assepsia de explantes de J. curcas<br />

No primeiro experimento foi utilizado como agente desinfestante o hipoclorito de cálcio<br />

a 1,5% e 3% em diferentes tempos de imersão: 2,0 min.; 5,0 min. e 8,0 min. O tratamento controle<br />

foi constituído de explantes que não foram desinfestados pelo hipoclorito de cálcio. A assepsia foi<br />

realizada dentro da Câmara de Fluxo Laminar (CFL), onde após o estabelecimento dos tratamentos,<br />

os explantes foram imersos em álcool a 70% durante 1 minuto. Em seguida, os explantes foram<br />

submetidos a três lavagens consecutivas com água destilada e esterilizada para retirada do excesso<br />

de hipoclorito de cálcio e álcool para posterior inoculação. Esta ocorreu em tubos de ensaio com<br />

meio MS (MURASHIGE & SKOOG, 1962) suplementado com 30 gL -1 de sacarose e 6,5 gL -1 de<br />

ágar. O pH do meio foi ajustado para 5,5 e o meio foi esterilizado em autoclave a uma pressão de 1<br />

atm e temperatura de 120°C, por 20 minutos. Os sete tratamentos foram testados com quatro<br />

repetições. Cada parcela foi constituída por três tubos de ensaio, com um explante em cada.<br />

2. Esterilização do meio de cultura<br />

Após a desinfestação, os brotos jovens de pinhão manso foram inoculados em meio MS<br />

suplementado com 30 g.L -1 de sacarose e 6,5 g.L -1 de ágar, no qual o óleo essencial de Lippia<br />

gracilis Schauer, que possui ação antimicrobiana, foi utilizado para esterilizar o meio de cultura,<br />

dispensando o processo de esterilização em autoclave. Foram adicionadas ao meio as seguintes<br />

concentrações de óleo: 100 μL.L -1 , 200 μL.L -1 , 300 μL.L -1 e 400μL.L -1 (Tratamentos 1, 2, 3 e 4,<br />

respectivamente), no meio do tratamento controle não foi adicionado o óleo essencial e o mesmo foi<br />

esterilizado em autoclave a uma pressão de 1 atm e temperatura de 120°C, por 20 minutos. O pH<br />

do meio de todos os tratamentos foi ajustado para 5,5. A adição do óleo essencial ao meio foi feita<br />

em câmara de fluxo laminar e a inoculação aconteceu uma semana após este procedimento. Cada<br />

tratamento foi composto por quatro repetições, cada uma com três tubos de ensaio, com um<br />

explante cada.<br />

3. Antibiótico como inibidor da contaminação bacteriana<br />

ISBN: 978-85-7621-031-3

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